'Morte do futebol italiano', diz presidente da FIGC sobre fim do campeonato
A principal discussão no Velho Continente acerca do futebol é sobre a volta ou não do esporte diante da pandemia de coronavírus. E de acordo com o presidente da Federação Italiana de Futebol, Gabriele Gravina, o futebol deve continuar no país.
"Enquanto eu for presidente da FIGC, nunca assinarei o encerramento dos campeonatos, porque isso significaria a morte do futebol italiano. Estou defendendo os interesses de todos e rechaço firmar algo assim, a menos que as condições objetivas ponham em perigo a saúde das pessoas envolvidas neste esporte. Se encerrarmos definitivamente, o sistema perderá 800 milhões de euros (R$ 4,7 bilhões), o que cairia para 300 milhões de euros (R$ 1,7 bilhão) se jogarmos a portas fechadas."
O dirigente também disse que se for esperar a vacina, a temporada 2020/21 também não acontecerá e usou o PSG como exemplo. A Liga Francesa foi encerrada.
"O PSG relatou ter perdido 200 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão) quando o governo decretou o encerramento das competições. Você pode imaginar os conflitos que surgiriam com promoções, descidas, patrocinadores? Eles dizem que devemos esperar pela vacina. Se esse fosse o caso, a liga 2020/21 também não seria disputada. As pessoas não entendem ou fingem não entender."
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