Topo

Jesualdo minimiza cobranças e pede apoio da torcida contra o Palmeiras

22/02/2020 20h02

Após derrota para o Ituano por 2 a 0 no Novelli Júnior pela sétima rodada do Paulistão, o treinador português Jesualdo Ferreira comentou, em entrevista coletiva, sobre a pressão após a apática atuação da equipe. O Peixe segue na liderança do grupo A, porém não vence a dois jogos na competição.

- Eu vejo essa cobrança em qualquer lugar. Vi no Corinthians, no São Paulo, teve no Palmeiras e agora acabou. É normal e não me preocupa. Essa questão me preocupa mais quando é feita em cima dos jogadores. A mim não. Acho que é normal - destacou o comandante.

Na próxima rodada, o Peixe encara o Palmeiras, no Pacaembu, e o treinador pediu o apoio da torcida santista no clássico, que será no próximo sábado, às 16h, na semana que antecede a estreia da equipe na Copa Libertadores da América. Na competição sul-americana, o time joga dia 3 de março, terça, às 19h15, contra o Defensa y Justicia, no Norberto Tomaghello.

- O jogo com o Palmeiras é diferente. Tem que ser sempre diferente quando queremos evoluir. A resposta é que temos uma semana para evoluir e sermos melhores no próximo jogo. Aqui, fica um pedido: vamos jogar em São Paulo, temos muitos torcedores, e espero que incentivem a equipe por um jogo melhor e um resultado melhor. É diferente o jogo. Acho que é bom o próximo jogo ser o Palmeiras. Acho ótimo. - comentou.

Sobre a derrota para o Ituano, Jesualdo destacou que a equipe dominava a partida, até tomar os gols e ressaltou uma reação no segundo tempo, principalmente na intensidade e no controle de bola. Para ele, se o time tivesse feito um gol no segundo tempo, o jogo poderia ter sido outro.

- Foi o jogo típico de uma equipe que não foi feliz. Na primeira parte, tínhamos controlado. A equipe do Ituano é difícil. Até que surgiram Yago e Correa com dois gols fora do contexto, dois grandes gols. A partir do primeiro gol, a equipe perdeu a confiança, não foi a mesma equipe. Na segunda parte, vocês todos perceberam a reação da equipe, a intensidade, a agressividade, o controle de bola, a criação de algumas situações - destacou.

Com a pressão, o treinador português assumiu a responsabilidade de não vencer a duas partidas, mas enxergou um processo de evolução na equipe e uma boa relação com o grupo de jogadores.

- A responsabilidade é sempre do treinador. Assumo a responsabilidade toda. A proposta sou eu que faço. Eles fazem o que peço. Há uma conversa muito boa com os jogadores sobre o que a equipe é capaz de fazer. É um processo normal de evolução. Não há outro caminho. Apesar de tudo, lideramos o grupo desde o princípio. Sei que a cobrança é alta. Por seu histórico, o Santos quer muito, e eu também - salientou.