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Santos de Lisca sofre para criar e tem média de três chutes certos por jogo

Lisca comanda o Santos na partida contra o América-MG, pelo Brasileirão - Fernando Moreno/AGIF
Lisca comanda o Santos na partida contra o América-MG, pelo Brasileirão Imagem: Fernando Moreno/AGIF

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

16/08/2022 06h00

Apesar de estar há pouco tempo no comando, Lisca já corre contra o tempo para tentar consertar alguns problemas no Santos. No momento, um dos pontos que mais vem irritando o torcedor alvinegro é a dificuldade que o time está encontrando para criar jogadas ofensivas.

Até então, são quatro jogos sob o comando do novo treinador, com uma vitória, dois empates e uma derrota. Nestes embates, a equipe marcou quatro gols, ou seja, média de um por compromisso.

O baixo número de bolas na rede pode ser explicado pela falta de pontaria dos jogadores. Neste mesmo período, o Peixe acertou somente 13 arremates no alvo, gerando uma média de 3,25 por partida. Considerando os chutes para fora também, são 49 (média de 12,25).

Até a derrota de 1 a 0 para o América-MG, neste domingo, a principal aposta do Santos era pelas beiradas. Sem a presença de um meia de mais criatividade, os volantes entregavam as bolas nos pés dos atacantes de velocidade, que buscavam se livrar da marcação para deixar os companheiros em condições de marcar gols.

Em Belo Horizonte, no entanto, a postura foi diferente. O clube tentou agredir o Coelho pelo meio, mas não teve êxito. Em coletiva, Lisca explicou a sua estratégia e lamentou a falta de pontaria.

"Eles controlavam muito as beiradas, dobrando a marcação. Os extremos deles jogam muito baixo, junto com os laterais. As combinações na beirada estavam complicadas. Tentamos atrair para o meio para jogar no lado oposto. Até conseguimos algumas vezes, mas fomos infelizes no penúltimo passe, na servida para chegar matando. A gente podia ter utilizado os chutes de média distância, mas quando batemos não tivemos a mira certa. Saíram por cima, pelo lado, acabavam batendo no adversário", analisou.

Ciente dessa falta de criatividade, a diretoria alvinegra foi ao mercado para tentar encontrar soluções. As apostas são Luan e Gabriel Carabajal. O primeiro já estreou, justamente diante do América-MG, mas atuou por pouco tempo e foi bem marcado.

Já o argentino vive a expectativa de vestir a camisa do Santos pela primeira vez no clássico contra o São Paulo, marcado para domingo, às 18 horas (de Brasília), na Vila Belmiro.

"O Carabajal é um cara que se encaixa bem no nosso modelo de jogo, joga em um tripé, está acostumado a articulações. Tem chutes de média distância. Se você olhar seus lances e suas características, tem bolas enfiadas e construção. São dois jogadores que vão agregar demais para nós e vamos ver como vão chegar, como estão fisicamente", disse Lisca.

O Peixe visa melhorar seus números ofensivos, portanto, no domingo, no San-São. No momento, o Alvinegro Praiano está na 10ª colocação do Brasileirão, com 30 pontos, um a mais que o Tricolor Paulista, que aparece em 11º.

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