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Marcos Leonardo explica liberação do Santos para a sub-20: 'Trato é trato'

Marcos Leonardo, atacante da seleção brasileira sub-20 - Igor Siqueira/UOL
Marcos Leonardo, atacante da seleção brasileira sub-20 Imagem: Igor Siqueira/UOL

DO UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

08/05/2023 14h15Atualizada em 08/05/2023 14h22

O atacante Marcos Leonardo explicou o motivo de ter sido liberado pelo Santos para a seleção sub-20 que vai disputar o Mundial da categoria, a partir de 20 de maio. A final é em 11 de junho.

O jogador é titular do clube paulista, que não tem tantas opções para o ataque e não vive bom momento financeiro. Marcos Leonardo citou a liberação um trato com a diretoria.

"Foi difícil a liberação. Fiquei conversando com o presidente, com o Falcão, com todo mundo. Eles sabiam do meu desejo de disputar o Mundial pela seleção. É um campeonato que todo menino sonha. Eu não sou diferente. Pedi, sim. Tinha um trato já feito com eles. Fico feliz com a minha importância na seleção e no Santos. Trabalhei bastante e fico muito feliz", disse ele, antes de fazer exames na apresentação à delegação que fará preparação na Granja Comary, em Teresópolis.

Por que insistiu: "Ainda mais que alguns meninos não foram liberados [para a seleção]. Mas eu falei que trato é trato. Então, tem que me liberar para a seleção. Era o que eu queria, é o meu sonho".

Quem vai ficar no seu lugar: "Se Deus quiser, vão ser dez jogos (longe do Santos), vamos bater campeão nesta Copa do Mundo. Mas também os meninos lá do Santos, o pessoal que está chegando - tem o Deivid [Washington], tem o Mezenga - vão dar conta do recado".

Mundial Sub-20 ajuda a ir para a Europa? "A visibilidade é grande. Todos os clubes da Europa estão olhando. Vai ser um campeonato bastante difícil. Vamos fazer um campeonato com muita vontade. Ser artilheiro e bater campeão, se Deus quiser. Sobre as propostas, eu deixo isso para o meu pai, meu staff, o Santos. Meu foco é ajudar o Santos, primeiramente, e agora a seleção. Eu quero ser artilheiro, mas primeiramente ser campeão".

Quer ser referência nessa geração de atacantes? "Quanto mais atacantes qualificados, só o Brasil vai sair ganhando. Tem o Endrick, Vitor Roque, o Matheus Nascimento também. Quanto mais tiver, é uma concorrência saudável. A gente é amigo, a gente conversa bastante. Cada um vai trilhar seu caminho e vai ser um futuro bem brilhante".

Plano de carreira: "O futuro a Deus pertence. Posso arrebentar no Mundial e voltar para o Santos. Isso é relativo. Vou fazer um campeonato digno. O resto eu deixo acontecer naturalmente".