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Abel responde se ficou triste por não ser eleito melhor técnico do Paulista

Do UOL, em São Paulo (SP)

12/04/2023 23h54

Abel Ferreira negou que se sente perseguido por não ter sido eleito o melhor técnico do Campeonato Paulista pelo segundo ano consecutivo.

Prêmio do Paulistão. "Não [me sinto perseguido]. O que quero, quando chegar em casa, é ver minhas filhas e minha mulher para abraçar. E nossos torcedores ficarem, acima de tudo, muito felizes porque cumprimos com o objetivo de dar títulos.

Conexões e foco. "Sinceramente, quando me perguntam sobre títulos, lembro das conexões humanas que criamos aqui. Tenho que aceitar, concordando ou não, continuar focando no que controlo, como peço aos jogadores."

Falta de prêmio

O comandante do Palmeiras não foi contemplado com o prêmio mesmo com o bicampeonato paulista. O técnico Thiago Carpini, do Água Santa, foi eleito o melhor do Paulistão 2023, enquanto Rogério Ceni foi o vencedor de 2022.

Segundo o colunista PVC, a diretoria do Palmeiras ficou irritada pelo fato de o técnico não ter sido eleito após nova goleada na final. O Alviverde repetiu o roteiro do ano passado e venceu por 4 a 0 no jogo de volta da decisão.

O que mais Abel Ferreira disse

Vitória de virada. "Jogo com gols bonitos. Mantivemos a calma, viramos para 3x1, depois sofremos outro e mantivemos a calma novamente para o 4x2. Com mais calma podia ter feito o quinto com Luís Guilherme."

Brincadeira com Cria. "Brinquei com ele [Luís]: 'não adianta procurar o gol agora'. É continuar trabalhando. Acho que foi um bom jogo."

Interesse em Luan? "Não, é tudo mentira. Não queremos o Luan, ele não vai pular o muro enquanto eu for o treinador. Lembramos dele [na final do Paulista de 2021], fez uma marcação individual no Veiga o jogo todo. Para o agente dele [Luan], acredito que seja bom ter noticias no jornal: 'o vizinho quer ele'. Sei como funciona isso."

Elenco completo. "Presidente foi muito clara, acredito que não entra mais ninguém. Mas estamos sempre atentos, é nossa função, como fizemos com Ríos. "

Longevidade no cargo. "Guardiola falou recentemente o segredo: estou aqui porque ganho. É assim que funciona no futebol. Gosto de treinar e de jogar para resultados. Sou o mais longevo porque ganho. Não sei qual é o tamanho do meu credito, mas sinto todo dia a necessidade de provar o lugar que ocupo."

Teimosia? "Não sou teimoso, sou bem flexível e quando sinto que não dá, eu troco. E quando sinto que há potencial e margem, como nesses jovens... Entendo que os torcedores às vezes não têm muita paciência, mas esse time tem mostrado que somos merecedores de crédito e conquistamos isso."

Força da torcida. "Confesso, sou ser humano, tenho dúvidas, tenho medo. Quando começou o ambiente [na final do Paulista], o barulho, é impossível: 'vamos atropelar'. Precisamos de fato de um 12º jogador e os torcedores têm estado lá. Somos o time da virada, o time do amor, é quase um gatilho mental."

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