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Por que seca de gols de Yuri Alberto não preocupa Lázaro no Corinthians

Yuri Alberto fez seu único gol em 2023 contra o Água Santa, há um mês - Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Yuri Alberto fez seu único gol em 2023 contra o Água Santa, há um mês Imagem: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Do UOL, em São Paulo

18/02/2023 04h00

Yuri Alberto tem um gol marcado em seis jogos nesta temporada, mas isso não preocupa o Corinthians.

O camisa 9 tem chutado menos do que em 2022. Ele tem média de 2,2 finalizações por jogo neste Paulistão, cerca de 10% menos do que teve no Brasileirão passado (2,5 por jogo). Os números são do site sofascore.

Fernando Lázaro está satisfeito com o ataque, principalmente com a mobilidade e o entendimento rápido de suas propostas de jogo. A prioridade é construir o jogo aos poucos e atacar os espaços, e Yuri Alberto é visto como peça fundamental deste plano.

Yuri participou de quatro dos 11 gols do Corinthians no ano. Ele soma 507 minutos, portanto tem uma participação a cada 127 minutos em campo.

Não vejo que o time tenha perdido profundidade, pelo contrário. A forma de jogar dá outra profundidade: não são dois externos, mas os outros jogadores se infiltram. Yuri não tem deixado de dar profundidade ou estar na área. Ele tem participado de gols, tem mais assistências do que gols, então está participando bem." Fernando Lázaro, sobre o novo modelo de ataque do Corinthians

Por que Yuri ainda não se encontrou

O desenho do ataque do Corinthians mudou completamente. Antes, Vítor Pereira usava dois pontas abertos e Yuri Alberto centralizado; agora os meias têm mais liberdade, e o jogo fica inclinado para a esquerda, onde quase sempre estão Renato Augusto e Róger Guedes. A dupla subiu de produção, mas Yuri caiu.

O camisa 9 também sofreu uma lesão no tornozelo que o tirou de dois jogos recentes, contra Botafogo-SP e São Bernardo. Voltou no empate por 0 a 0 com a Portuguesa e jogou o clássico contra o Palmeiras na quinta-feira (16), sendo discreto em ambos.

Não é a formação. Pela lesão que ele teve no tornozelo, tem que voltar a confiança. Isso é difícil, mas acredito que [a tática] ficou melhor para mim e para ele, porque recebemos muito mais bolas. O gol dele vai sair. Até brinquei com ele que, no próximo jogo, será um meu e outro dele." Róger Guedes em defesa de seu companheiro de ataque

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