Goleiro do Boca que parou Róger Guedes tem ritual em pênaltis; veja
O goleiro Agustín Rossi, do Boca Juniors, foi o grande destaque do empate sem gols contra o Corinthians, pela ida das oitavas de final da Libertadores, por pegar o pênalti batido por Róger Guedes. O feito do arqueiro, inclusive, não foi obra do acaso, já que ele é conhecido na Argentina por defender penalidades e até possui um ritual antes das cobranças.
Aos 26 anos, Rossi já está na história do Boca como um dos melhores defensores de pênaltis, segundo o jornal argentino 'Olé'. Tal fama foi conquistada após ele pegar seis das 11 penalidades que foram batidas durante os 90 minutos das partidas. Especialista no quesito, o goleiro desenvolveu toda uma sequência de gestos para tentar desestabilizar os adversários.
Antes das cobranças, Rossi primeiro aplaude com suas luvas, olhando fixo para o batedor. Depois, ele estica os braços, mostrando sua amplitude e como faz com que o gol pareça menor. Em seguida, o goleiro gira o pescoço relaxando o músculo, em um movimento que é o último que o adversário vê antes do momento decisivo.
Por fim, Rossi fica imóvel até o cobrador bater na bola. Então, ele age "com suas mãos mágicas", de acordo com o 'Olé'.
No duelo contra o Corinthians, o periódico argentino disse que o goleiro soube deixar Róger Guedes nervoso, sem saber onde ia colocar a bola antes do chute. Para além do ritual antes da cobrança, o arqueiro faz um estudo detalhado dos jogadores adversários com a equipe técnica.
O duelo de volta será disputado na próxima terça-feira (5), na Bombonera, às 21h30. Como não existe mais o critério de gol qualificado (marcado fora de casa) na Libertadores, qualquer empate levará a partida para a decisão por pênaltis.
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