Fluminense cauteloso demais só empata no Paraguai
Enquanto teve André, até o fim do primeiro tempo, o Fluminense dominou o Cerro Porteño sem, contudo, agredi-lo para buscar o gol.
Lima substituiu André e o intervalo chegou com monótono 0 a 0 no placar.
Se o Flu considerava o empate bom resultado só Fernando Diniz poderá responder e, provavelmente, dirá que não.
Mas a síndrome de jogar fora de casa caracteriza 11 em cada dez times pelo mundo, noves fora alguns poucos da Inglaterra e o Real Madrid.
O Tricolor, invicto, defendia o título conquistado no ano passado e parecia mesmo não fazer muita questão de vencer, ao preferir ficar com a bola para evitar ser atacado, aquela velha história de com a bola no pé o risco de sofrer gol inexiste.
Não fosse o horário e o jogo daria sono.
Só que, de tanto cozinhar o sapo, o bicho resolveu pular da panela e se aventurar contra Fábio.
Então, aos 64 minutos, Felipe Melo pediu para sair e Antônio Carlos o substituiu.
Renato Augusto também entrou no jogo no lugar de Ganso para ver se atava ou desatava, ao lado de Douglas Costa, no lugar de Marquinhos.
Estavam todos os campo quando Marcelo, aos 66, evitou o gol paraguaio, num sustaço, talvez necessário para acordar o Fluminense.
Que acordou, fez um gol anulado por mão na bola, mas, em seguida, tomou outro ataque em que se não fosse por Fábio o gol teria acontecido com enorme defesa em cabeceio à queima-roupa.
É aquela coisa: o adversário se deu conta do excesso de cautela e resolveu ir para cima, convencido de que o bicho não era tão feito.
Diogo Barbosa no lugar de Marcelo aos 83 com o jogo cada vez mais com cara de 0 a 0.
Ganhava um ponto fora de casa, o Flu? Ganhava, mas perdia a chance de ganhar mais dois.
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