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Tite critica violência do Japão, mas aprova teste e sonha em pegar França

Tite, durante amistoso entre Brasil e Japão - Kenta Harada/Getty Images
Tite, durante amistoso entre Brasil e Japão Imagem: Kenta Harada/Getty Images

Danilo Lavieri

Do UOL, em Tóquio (Japão)

06/06/2022 11h13

Tite reclamou bastante da violência praticada pelo Japão no amistoso de hoje (6). O comandante disse que os asiáticos praticamente inviabilizaram o jogo de sua seleção na vitória por 1 a 0, mas ressaltou que o duelo foi importante para os testes que foram feitos já de olho na Copa do Mundo.

Na partida de hoje, o técnico gostou da atuação de Guilherme Arana, testou Éder Militão na direita e ainda promoveu um ataque sem referência, o que não teve tanto sucesso por conta da violência japonesa.

"O Japão tem um jogo posicional na defesa e é muito veloz na frente. A gente buscou na construção, mexemos na equipe, demos oportunidades, mas sempre mantendo essa estrutura, com algumas variações. Testamos dois externos, testamos movimentação no ataque central, o Militão na direita... A gente venceu, estou feliz por esse aspecto e pelo teste, mas precisamos melhorar as finalizações, elas precisam ser mais precisas", explicou.

"Mas eu fiquei bravo com as faltas do Japão. Às vezes, eles foram fortes demais, passavam do ponto. E o poder criativo que a gente tem ficava neutralizado. O jogo até te permite isso, mas o árbitro que tem coibir", completou.

Depois de vencer a Coreia do Sul por 5 a 1 e vencer os japoneses por 1 a 0, o time agora tem mais duas partidas antes de estrear no Qatar, em novembro. Questionado sobre quem quer enfrentar na próxima Data Fifa, ele criticou de novo o fato de ter que enfrentar a Argentina no jogo que ficou conhecido como Clássico da Anvisa.

Segundo ele, o Brasil não pode ser punido porque não fez nada de errado. Ele elegeu quem gostaria de enfrentar, mas admitiu que isso não é possível por causa do calendário europeu de seleções.

"Eu queria jogar com a França, campeã do mundo. Me ajudem aí (apontando para a comissão): Alemanha, Inglaterra, Espanha, Holanda.. Mas tem o mundo real aí. A gente sabe que vamos enfrentar africanos, ou times da Concacaf e asiáticos", completou.