Jogador que não usou camisa contra guerra é fã de armas e já socou médico

O zagueiro Aykut Demir, capitão do Erzurumspor, ganhou destaque nos últimos dias por se recusar a usar uma camiseta contra a guerra na Ucrânia antes da partida contra o Akaragucu, pela segunda divisão turca. Ele argumentou que outros conflitos ao redor do mundo não têm tanto destaque quanto a guerra entre russos e ucranianos.

"Milhares de pessoas morrem todos os dias no Oriente Médio. Eu também me sinto mal. Compartilho a dor de pessoas inocentes", disse ao jornal Fanatik.

O jogador nasceu na Holanda em 1988, tem 33 anos, é descendente de turcos e começou a jogar futebol em seu país natal. A mudança para a Turquia ocorreu em 2009. Desde então, ele atuou por seis clubes diferentes do futebol turco.

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O zagueiro defendeu a seleção turca nas categorias de base e tem um jogo pelo time principal da Turquia, em amistoso contra Belarus em 2013.

Fora de campo, Demir contou que os amigos deles o chamavam de "commando" pelo interesse do jogador em armas, segundo o site turco Fanatik.

Em 2014, Demir teve seu nome envolvido em duas polêmicas. Primeiro, uma investigação concluiu que uma bala que entrou pela janela de um edifício da Karadeniz Technical University, na Turquia, saiu de uma arma do zagueiro. O jogador foi responsabilizado pelo ato e acabou multado pelo Trabzonspor, que defendia na época.

Mais tarde, segundo a imprensa turca, Demir deu um soco em um médico dentro de um hospital em Trabzon. O jogador havia levado sua irmã, que estava gripada, ao hospital e se irritou quando o médico não quis informá-lo antes que os resultados dos exames saíssem. De acordo com o jornal turco Radikal, ele também luta boxe e é fã de artes marciais.