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Lewandowski e Mbappé mostram preocupação com Copa do Mundo a cada dois anos

Robert Lewandowski, do Bayern de Munique, e Mbappé, do PSG, foram premiados ontem no Globe Soccer Awards - SATISH KUMAR/REUTERS
Robert Lewandowski, do Bayern de Munique, e Mbappé, do PSG, foram premiados ontem no Globe Soccer Awards Imagem: SATISH KUMAR/REUTERS

Do UOL, em São Paulo (SP)

28/12/2021 10h16

Classificação e Jogos

Os atacantes Robert Lewandowski e Kylian Mbappé foram premiados no Globe Soccer Awards, ontem (27), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O jogador do Bayern de Munique foi eleito o 'Jogador da torcida' e o francês do PSG ganhou como 'Melhor jogador do ano'.

Após a premiação, eles participaram de uma coletiva de imprensa e responderam algumas perguntas. Um tema abordado por ambos foi a ideia da Fifa de realizar a Copa do Mundo a cada dois anos — os dois jogadores se mostraram preocupados com esse plano.

"A Copa do Mundo é a Copa do Mundo. É uma coisa especial porque é algo [realizado] a cada quatro anos. Se você a coloca a cada dois anos, pode começar a ser normal jogar a competição. Quero dizer que não é normal. Deveria ser algo incrível", explicou Mbappé

"Jogamos mais de 60 partidas em um ano. Você tem Europa, Copa do Mundo e a gora a Liga das Nações — são muitas competições. Estamos felizes por jogar, mas quando é demais, é demais. Temos que nos recuperar, temos que relaxar", acrescentou.

Lewandowski reafirmou a fala de Mbappé sobre a quantidade de jogos dos clubes europeus por temporada, e acrescentou que uma Copa do Mundo a cada dois anos não deixaria os jogadores chegarem em seu mais alto nível técnico.

"Temos tantos jogos todos os anos, tantas semanas difíceis, não só os jogos, mas a preparação para a temporada, a preparação para os grandes torneios. Se você quer oferecer algo especial, algo diferente, também precisamos de uma pausa", afirmou o polonês.

"Se tivermos uma Copa do Mundo a cada dois anos, a expectativa é que o momento em que os jogadores de futebol joguem em alto nível caia... É fisicamente e mentalmente impossível", concluiu.