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Totó da Arena MRV tem assinatura de argentinos e desperta desejo em Hulk

O produto licenciado pelo Atlético-MG custará R$ 25 mil para sócios e R$ 35 mil para não-sócios do clube - Arquivo Pessoal
O produto licenciado pelo Atlético-MG custará R$ 25 mil para sócios e R$ 35 mil para não-sócios do clube Imagem: Arquivo Pessoal

Henrique André

Do UOL, em Belo Horizonte

15/10/2021 12h19

Totó, pebolim, Fla-Flu, pacau e, na Argentina, metegol. O tradicional jogo de mesa, praticado principalmente pelos amantes do futebol, é o novo "brinquedo" oferecido pelo Atlético-MG aos torcedores para promover a Arena MRV, estádio que será entregue no segundo semestre de 2022. Tê-lo em casa será privilégio para aqueles que puderem desembolsar de R$ 25 mil a R$ 35 mil. Contudo, há explicação para o preço salgado.

Diferente das mesas tradicionais, vistas em clubes de lazer e/ou estabelecimentos comerciais, o produto licenciado pelo alvinegro, novidade no país e que será lançado na próxima segunda-feira (18), tem detalhes que o tornam bem imponente. Produzido em Pergamino, cidade localizada a pouco mais de 200 quilômetros de Buenos Aires, o novo "sonho de consumo" dos atleticanos tem iluminação embutida e outros diferenciais.

O UOL Esporte conversou com o argentino Nico Sétula, um dos responsáveis pela construção da mesa que, segundo apurou a reportagem, já despertou a atenção do atacante Hulk, artilheiro do Galo na temporada, com 23 gols, e principal peça da equipe comandada pelo técnico Cuca.

"Somos uma empresa familiar que nasceu há uns 9 anos. Meu pai a fundou e vimos de uma família muito apaixonada por futebol e torcedores do Boca Juniors. Começamos com este projeto e buscamos entregar algo com o máximo de detalhes e realismo possível. Nossa premissa era de fazer algo que não fosse fácil de imitar. A indústria chinesa, por exemplo, poderia copiá-la e fazê-la em série. Queríamos algo muito grande, com muita mão de obra. Assim surgiu a ideia do "metegol". Um ano e meio ou dois atrás foi quando surgiu a primeira grande maquete", conta Nico.

"O primeiro grande estádio (La Bombonera) foi o presente de aniversário para Carlitos Tévez. A condição era entregar pessoalmente. Foi inesquecível. Ele abriu a porta da sua casa para a gente. Jogamos com ele, como se fóssemos amigos. O metegol não tem idioma, raça, religião e nem nada. É um retrocesso à infância. Pessoas nos ligam chorando, agradecendo pelas recordações que o brinquedo traz", acrescenta.

Tempo de produção

Em relação ao tempo de produção da Arena MRV em formato de totó, Sétula diz que durou cerca de dois meses até a peça final. Auxiliados por profissionais do Atlético-MG, ele e os demais envolvidos tiveram acesso ao projeto do estádio.

Cada estádio tem seu tempo de produção. Nenhum tem o mesmo tempo de construção. No caso da Arena MRV, se não me engano, foram dois meses. O estádio não está finalizado, mas é um projeto que temos em conjunto. Tivemos acesso aos planos do estádio e informações privilegiadas. Estivemos bem concentrados, não nos envolvemos em nenhum outro neste período. Fizemos dois protótipos iniciais e este foi o definitivo. Acredito que os próximos terão mais detalhes, inclusive", destaca o argentino.
Ainda segundo Nico, a ideia é poder consolidar o envio de umas 15, 30 ou até 45 unidades mensais. "São muitos detalhes e muito trabalho artesal e coisas que a máquina não pode fazer", finaliza.

Estádios já produzidos

Além do Bombonera (estádio do Boca Juniors) e da Arena MRV (estádio do Atlético-MG), a família Sétula já produziu mesas de outros estádios importantes, como Santiago Bernabéu (Real Madri), Azteca (palco mexicano que recebeu decisões de Copa do Mundo), e outros.

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