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Calleri esclarece polêmica e rasga elogios a Luciano: 'grande profissional'

Do UOL, em São Paulo

07/10/2021 22h04

Quem assistiu o jogo entre São Paulo e Santos, no Morumbi, se deparou com um bate-boca entre os atacantes Calleri e Luciano pela definição de quem bateria o pênalti assinalado ao Tricolor. No fim, o argentino ganhou a briga, mandou a bola para o fundo da rede e mais tarde esclareceu o que houve em campo: um mal-entendido ainda no primeiro tempo do empate por 1 a 1, pelo Brasileirão.

"Quero agradecer ao Luciano, que se comportou como aquilo que é: um grande profissional. Não tenho palavras para agradecê-lo, os dois querem fazer gols e ajudar o São Paulo. Neste momento fui eu, mas em um outro momento pode ser ele, os dois vão fazer o melhor para que o São Paulo esteja o mais alto possível", relatou Calleri ao deixar claro que seu companheiro o deixou bater o pênalti.

Em campo, o São Paulo ficou no empate em 1 a 1 com o Santos e se manteve na segunda metade da tabela de classificação, agora com 29 pontos. Apesar do resultado indesejado, o centroavante argentino seguiu a linha adotada por Hernán Crespo na coletiva de imprensa e falou em um time mais competitivo.

"O São Paulo foi diferente das partidas anteriores. Jogamos com intensidade e em busca do gol. Creio que fomos claros protagonistas e buscamos o resultado, mas acho que tivemos méritos para buscar os três pontos. É uma lástima que empatamos outra vez, mas vamos ver uma equipe cada vez mais parecida com a de hoje, os torcedores ajudaram muito", ponderou.

O Tricolor ainda tem ambição de conquistar uma vaga na Copa Libertadores da próxima temporada e, para isso, precisa voltar a vencer na temporada. O próximo compromisso é contra o Cuiabá, na Arena Pantanal, na próxima segunda-feira (11). O duelo é válido pela 25ª rodada do Brasileirão.

Veja outros trechos abordados por Calleri em sua entrevista:

Sobre forma física

"Faz muito tempo que não jogava (de titular), quase cinco meses. Meus companheiros estão um pouco acima de mim, se nota pela velocidade, pelas execuções. Estou feliz de jogar dia a dia, hoje foi minha primeira partida com 85 ou 87 minutos e me senti um pouco melhor. Ajudar a equipe é o que me interessa, se o professor decidir que estou pronto para uma sequência de jogos estarei pronto, se ele decidir outra coisa tenho que apoiar o companheiro que jogue e dar o meu melhor para ganhar, que é o mais importante".

Sobre reencontro com a torcida

"Estamos muito contentes com os torcedores. Como disse Hernán há pouco, foram 5 mil mas sentimos que eram muitos mais. Senti a euforia de voltar ao Morumbi, eles também foram contagiados por nós que jogamos para frente em busca do gol, o público viu isso, se identificou com nós. Não estamos contentes em empatar, mas o público se identificou com nossa vontade de ganhar. Daqui um tempo espero que cada vez esteja mais cheio e, ao fim do ano, possa ver um Morumbi lotado".

Por que o time não consegue sair dessa posição na tabela?

"Tivemos vários empates consecutivos, mas a equipe não perdeu. Está nos faltando um pouco de nós, os atacantes. A equipe vai tentar mais, estamos jogando pelo clube, por essa camiseta e sei que vai dar certo".

A falta de ritmo é um obstáculo?

"Não gosto de fazer apontamentos, venho trabalhando tem um mês, obviamente que não estou em meu melhor momento, mas com ritmo de jogo e minutos em campo cada dia estarei melhor. Me senti bem, um pouco cansado, no fim minhas pernas não estavam me aguentando, mas estou contente pelos minutos".

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