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Matheus Cunha festeja semanas frenéticas: ouro, seleção e Atlético Madrid

Matheus Cunha, atacante da seleção brasileira - Lucas Figueiredo/CBF
Matheus Cunha, atacante da seleção brasileira Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

Do UOL, em São Paulo

30/08/2021 22h02

Novos ares, novos parceiros e um novo status na carreira. O enredo recente da vida do atacante Matheus Cunha está frenético. Agora na seleção brasileira principal, ele vive a expectativa de estrear com a amarelinha nas Eliminatórias, após conquistar o ouro olímpico e ser contratado pelo Atlético de Madrid.

"Acho que é o momento com mais notícia boa num período tão curto de tempo. Fui campeão olímpico, convocado para a Seleção, depois veio o Atlético. Isso em três semanas. A cada final de semana tinha notícia diferente. Foram notícias de muita alegria para compartilhar tantas emoções positivas. Isso me marca muito. É um momento muito especial para mim e espero que se concretize ainda mais dentro de campo", afirmou Matheus Cunha, no primeiro dia de preparação do Brasil para os jogos contra Chile, Argentina e Peru.

O espaço no time de Tite fica ainda mais aberto pela ausência dos atacantes que jogam na Inglaterra: nada de Roberto Firmino, Gabriel Jesus ou Richarlison. Em 2020, Matheus Cunha já tinha sido convocado, mas não chegou a entrar na lista inicial para as duas primeiras rodadas nas Eliminatórias. A chance só veio porque Gabriel Jesus se machucou e foi cortado.

O discurso do atacante de 22 anos é sóbrio e com ambição, sobretudo pelo passo dado para a Espanha. No Atlético de Madrid, atual campeão espanhol e cabeça de chave na Liga dos Campeões, o brasileiro mostra empolgação por trabalhar com o técnico Simeone e o atacante Luis Suárez.

"Acredito que meu treinador é um dos melhores do futebol mundial hoje, por toda história, nome que tem junto ao Atlético, por tudo que fez. Ir para o Atlético é decidir trabalhar com os melhores, aprender o máximo possível. E não é diferente com o Suárez. Ele tem toda sua história no futebol. O que eu puder extrair para me tornar um jogador e uma pessoa melhor, é sempre querendo ajudar e crescer", afirmou Matheus Cunha.

Olhando para as próprias raízes, a disputa por uma vaga no ataque atual envolve um conterrâneo: Hulk, que também é paraibano. A representação do estado do Nordeste ainda tem o goleiro Santos.

"Três paraibanos juntos eu acho que é a primeira vez que isso acontece. Levo o nome da Paraíba com muito orgulho", contou ele.