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Boca leva 'chá de aeroporto', mas tem chegada tranquila a hotel em BH

Delegação do Boca Juniors teve um pequeno problema na chegada ao Aeroporto de Confins - Divulgação
Delegação do Boca Juniors teve um pequeno problema na chegada ao Aeroporto de Confins Imagem: Divulgação

Henrique André

Do UOL, em Belo Horizonte

19/07/2021 18h51

A delegação do Boca Juniors já está em Belo Horizonte para enfrentar o Atlético-MG, amanhã (20), no jogo de volta das oitavas de final da Libertadores. A chegada da delegação argentina ao hotel, na capital mineira, aconteceu por volta das 18h15 (de Brasília) e, apesar da presença de alguns torcedores do Alvinegro, não teve nenhum incidente.

Contudo, houve um certo "chá de aeroporto" no desembarque em solo mineiro. Os Xeneizes chegaram em Confins por volta das 16h40 (de Brasília), mas tiveram que esperar por mais de uma hora até serem liberados; conforme relato de um funcionário da Conmebol ao UOL Esporte, a Vigilância Sanitária pediu os comprovantes impressos dos testes de covid-19 realizados na delegação, ainda na Argentina; porém, estavam todos digitalizados.

Após resolveram esta pendência, os argentinos foram escoltados por batedores da Polícia Militar até o hotel Ouro Minas, um dos mais tradicionais da capital mineira e já conhecido dos hermanos.

Dentro das quatro linhas

No primeiro jogo, em La Bombonera, as duas equipes empataram em 0 a 0. Com isso, um novo empate, pelo mesmo placar, levará a decisão para as penalidades máximas. Qualquer outro empate, com gols, classifica os argentinos para às quartas de final do torneio de clubes mais importante da América do Sul. O melhor caminho para os brasileiros é uma vitória no tempo normal da partida que será disputada no Mineirão.

Reclamações do presidente atleticano

Após o desembarque do Atlético-MG em solo brasileiro, o presidente Sérgio Batista Coelho pediu a palavra e, por meio do canal oficial do clube no Youtube, esbravejou contra os argentinos. De acordo com o dirigente, a delegação atleticana passou por diversos problemas em Buenos Aires; das dores de cabeça no aeroporto ao péssimo local em que foram instalados no local do jogo. Irritado com o comportamento dos anfitriões, agora visitantes, o mandatário do Galo prometeu troco na mesma moeda em BH.

"Foi uma decepção total. A começar pela nossa chegada. Chegamos no aeroporto quase meia noite. Fizeram com que todos os membros da delegação fizessem o teste da covid-19, sendo que já havíamos feito isso no próprio dia da viagem. Ficamos duas horas esperando o resultado, com muito frio na Argentina. Fomos chegar no hotel quase 3 horas da madrugada", contou Coelho, que ainda relatou problemas em La Bombonera, palco do duelo.

"Não fomos recebidos como esperado e como é de costume. A começar pela comissão técnica do Boca, que pressionou durante todo o jogo o nosso técnico Cuca, inclusive com ofensas morais, com a participação do treinador do Boca Juniors. Nos colocaram num canto do estádio, com uma visibilidade horrível, sendo que todos os outros estavam vazios", acrescentou.

Reveillón antecipado?

A expectativa é que torcedores do Atlético-MG tentem prejudicar a noite de sono dos argentinos. Pelas redes sociais, o termo "reveillón antecipado" é usado para se referir aos fogos de artifício que devem ser estourados ao longo da madrugada no entorno do hotel.

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