Mais recuado em 2021, Keno tenta se adaptar à nova função no Atlético-MG
A agressividade ofensiva do Atlético-MG comandado por Jorge Sampaoli, muitas das vezes deixando exposto o sistema defensivo, levou o time mineiro à terceira colocação do Campeonato Brasileiro. Hoje sob o comando de Cuca, o desafio é manter a força do ataque, mas dando solidez à defesa. E é justamente por cada desta transição, que uma das principais peças da equipe na temporada passada vem tendo dificuldades para balançar a rede.
Artilheiro do elenco em 2020, com 11 gols marcados, Keno não tem tido o mesmo rendimento desde a chegada do novo comandante, em março. Com Cuca, ao contrário do que acontecia com o comandante argentino, ele precisou ampliar a faixa de marcação. Perguntado se sente que está aquém do esperado, ele não se esquiva e admite a insatisfação com o próprio rendimento.
"Sinto sim (estou devendo), eu me cobro muito. Isso é questão de tempo e não vai me abalar porque sei da minha qualidade. Posso não estar fazendo gols, mas me entrego dentro de campo, faço meu melhor, e isso é o que mais importa. O gol vai sair naturalmente, questão do trabalho; a cada jogo irei tentando, uma hora vai ter que entrar, estou tranquilo sobre isso. A evolução do time é o que mais importa", destacou o camisa 11 em entrevista coletiva realizada hoje na Cidade do Galo.
"Ele (Cuca) manda cada um fazer o seu papel. Então, eu estou fazendo meu papel, Savarino faz o dele, e o Hulk faz o dele. Se eu chego cansado para fazer o gol, isso acontece. A gente acaba fazendo o gol e descendo muito a linha. Isso dificulta na hora que tem um contra-ataque para sair, fica um pouco abafado. Isso, o Cuca vai ter que ver o melhor para a equipe para mudar isso. Mas dando certo, bola para a frente", acrescentou o jogador de 31 anos, contratado em junho do ano passado.
Diferença entre as filosofias de Cuca e Sampaoli
Com 47 partidas realizadas com a camisa do Atlético-MG, nove em 2021, Keno balançou a rede apenas no duelo contra a Caldense, na derrota atleticana por 2 a 1, em jogo válido pela primeira fase do Campeonato Mineiro.
"Com o Sampaoli a gente jogava com uma estratégia de atacar bastante e dava certo. Com o Cuca, a gente joga com o Arana mais fixado, eu acompanhando o lateral. Uma hora isso vai encaixar. A gente não pode pensar só em nós. A gente tem um treinador que conhece isso, então uma hora tem que dar certo. A gente não vai ficar só sofrendo correndo para trás. O Arana no ano passado fez gol, deu muitas assistências, eu também penso em fazer gols, dá assistências", finalizou.
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