Santos tem pressa para fechar técnico para driblar norma da Fifa; entenda

O Santos corre contra o tempo para fechar com um novo técnico após a saída de Ariel Holan, na última segunda-feira (26). Segundo apurou o UOL Esporte, a diretoria teme um novo transfer ban que poderá atrapalhar as contratações pontuais a pedido do futuro comandante.

Recentemente, o Peixe conseguiu superar uma punição na Fifa após a venda dos direitos econômicos de Soteldo ao Toronto FC, do Canadá. O clube, que não havia pago um real sequer pelo venezuelano ao Huachipato, do Chile, ficou mais de um ano impedido de registrar novos atletas.

Hoje, livre para efetuar contratações, o presidente Andres Rueda receia uma nova punição por parte da entidade devido à falta de pagamento ao Krasnodar, da Rússia, por Christian Cueva, contratado pela gestão José Carlos Peres, em 2019. O clube também não desembolsou qualquer quantia pelo meia peruano.

Entretanto, Cueva quebrou o vínculo com o Alvinegro praiano e fechou acordo com o Pachuca, do México. O clube acionou a dupla na Fifa e ambos foram condenados a pagar mais de R$ 37 milhões ao Santos. O peruano e os mexicanos recorreram à ação e o processo ainda não teve definição.

Outra situação que oferece riscos de uma nova condenação é a com o Barcelona, que venceu na Corte Arbitral de Esporte (CAS) e cobrou o Santos, em dezembro, 2,9 milhões de euros (R$ 17,78 milhões) pela não notificação de preferência pelo atacante Gabigol, quando negociado com a Inter de Milão, em 2016. O Peixe está ciente da dívida e, devido à dificuldade financeira, ainda não conseguiu negociá-la.

Com as situações acima, o Santos tenta ser ágil na análise de nomes, mas ainda não está próximo de fechar. A diretoria prioriza no mercado brasileiro o perfil de um treinador ofensivo e que tenha facilidade para trabalhar com os mais jovens, já que não poderá trazer nomes requisitados para essa temporada.