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Brasileirão - 2020

Presidente do Bahia sobre limite de técnicos: 'Medida bonitinha'

Guilherme Bellintani, presidente do Bahia - Felipe Oliveira / EC Bahia
Guilherme Bellintani, presidente do Bahia Imagem: Felipe Oliveira / EC Bahia

Do UOL, em São Paulo

25/03/2021 19h26

O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, disse hoje que votou contra a proposta aprovada por maioria no Conselho Técnico da Série A que limita a troca de técnicos para a edição de 2021.

A proposta foi divulgada ontem pela CBF e aprovada por 11 votos a 9. "O clube começará o Brasileirão com um técnico inscrito e, caso demita este treinador, poderá inscrever apenas mais um técnico. Em caso de segunda demissão, o profissional substituto tem que estar trabalhando no clube há pelo menos seis meses. Em caso de pedido de demissão por parte do treinador, o clube não sofrerá limitação para inscrever um novo técnico".

Em sua conta oficial no Twitter, Bellintani afirmou que votou contra a proposta por considerar que a pauta sobre o Fair Play financeiro foi aprovada, mas 'esquecida' em 2021. "Se não haverá punição aos clubes que gastam mais do que arrecadam, se todo mundo pode continuar dando calote, se insistiremos em adiar mudanças realmente estruturantes, não venham controlar quantos treinadores eu devo ou não devo contratar em um campeonato", escreveu.

Bellintani disse que a proposta de limitar técnicos é "uma medida aparentemente bonitinha, mas pouco transformadora" e que serve apenas para "dar um ar de modernidade" ao Brasileirão.

"Para tentar dar um ar de modernidade ao Campeonato deste ano, à margem da real transformação que seria o Fair Play Financeiro, propõe-se uma medida aparentemente bonitinha, mas pouco transformadora: a limitação de contratação de treinadores", escreveu.

O presidente do Bahia afirmou que "o intervencionismo só faz sentido se for sistêmico. Sendo pontual, para dar falsa impressão de modernidade, com o respeito que tenho a todos, não contarão com meu carimbo. A velha máxima de "vamos mudar alguma coisa para permanecer tudo como está" não terá o meu apoio".