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CBF não crê em volta de público aos estádios antes de vacinação em massa

Chefe da comissão médica da CBF, Jorge Pagura falou sobre volta de público aos estádios de futebol  - Divulgação CBF
Chefe da comissão médica da CBF, Jorge Pagura falou sobre volta de público aos estádios de futebol Imagem: Divulgação CBF

Do UOL, em São Paulo

17/03/2021 12h50

O chefe da comissão médica da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Jorge Pagura, afirmou que não acredita em volta de público aos estádios de futebol antes de vacinação em massa no país "até setembro ou outubro".

"Eu acho que temos que vacinar uma maior parte da população pelo menos até setembro ou outubro. O governo está garantindo um número grande [de vacinas]. Hoje, não vai se falar em futebol antes que a curva [de casos da covid-19] caia de uma forma bastante grande. Isso tem que cair drasticamente para pensar a volta do público ao estádio", disse em entrevista à RedeTV.

"Por enquanto, é tentar garantir que a prática do futebol continue desde que possível e depois pensar no público. Isso ficou um pouco mais para frente", acrescentou.

Em outro trecho da entrevista, Pagura voltou a relacionar o público nos estádios com a vacinação. "Não dá para colocar o público no estádio, mas esperamos que haja inundação de vacinas no país. Têm três coisas que podem melhorar: máscara, álcool em gel e a vacinação. A gente ficou um pouco atrás [na vacinação]. País com 200 milhões de habitantes devia ter ritmo de vacinação muito maior", declarou.

O chefe da comissão médica da CBF também defendeu que o protocolo de saúde feito pela entidade garante a segurança nos jogos de futebol. Ele foi questionado se é prudente a realização de jogos de futebol neste momento da pandemia.

"Uma coisa é mostrar que temos segurança. Se tem alguma atividade dentro do país segura é um jogo de futebol. Somos de uma modernidade total, de uma proteção enorme. Tenho certeza absoluta que o meu setor está altamente protegido. Fazer campeonato ou não é respeito às decisões sanitárias locais. Estamos mostrando que essa atividade é segura e disponibilizando todos os dados às autoridades. Mas há um respeito absoluto nosso pelas decisões dos comitês locais e de crise no que diz respeito à parte sanitária", afirmou.