Mauro: A questão não é se o gol foi legal, mas ter VAR só em parte do jogo

O jogo vencido pelo Internacional por 2 a 0 sobre o Vasco, em São Januário, teve uma polêmica com o VAR, após o primeiro gol marcado pela equipe colorada não ter sido revisado por um problema com o sistema de vídeo utilizado pela arbitragem, o que causou reclamações e até um pedido de anulação por parte do time carioca, que briga contra o rebaixamento no Brasileirão.

No podcast Posse de Bola #100, Mauro Cezar Pereira afirma que o caso é absurdo e que a questão principal não é em relação ao gol marcado pelo Inter, que está disputando o título brasileiro, mas o simples fato de não haver o uso do VAR em um momento do jogo e haver em outro, como na conferência do pênalti marcado em Cano.

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"Uma coisa absolutamente bizarra o VAR não funcionar e ninguém paga essa conta, tipo, está tudo bem. E aí pouco importa na minha opinião se o gol do Inter foi legal ou ilegal, o problema não é o Inter, o problema não é o Rodrigo Dourado, o problema é o VAR não funcionar em um pedaço do jogo e no outro pedaço ele funciona, quer dizer, como é que é isso? Você tem um jogo que parte do jogo tem VAR e outra parte não tem VAR, isso não pode acontecer", afirma o jornalista.

Mauro Cezar chama a atenção para como a simples justificativa de que o sistema estava descalibrado pode dar margem em relação à influência que um árbitro pode ter em uma partida.

"Você não pode ter um jogo que tem VAR e os outros não, já não tem sentido, agora, um jogo em que um pedaço dele tem VAR e o outro não tem, isso dá quem está ali um poder absurdo. Se o cara não quiser revisar um gol, ele pode falar 'o VAR pifou, está descalibrado', e acabou", diz Mauro Cezar.

"Olha o poder de decisão que têm essas pessoas ali, eles podem interferir como quiserem em um jogo de futebol e isso dá margem à pessoa pensar o que ela quiser, não pode acontecer esse tipo de coisa", conclui.

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