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Fifa rejeita recurso do Atlético de Madri, e Trippier é suspenso até março

Lateral é acusado de envolvimento em apostas esportivas em relação à sua própria transferência do Tottenham ao clube espanhol - Reuters/Paul Childs
Lateral é acusado de envolvimento em apostas esportivas em relação à sua própria transferência do Tottenham ao clube espanhol Imagem: Reuters/Paul Childs

Do UOL, em São Paulo

18/01/2021 09h37

A Fifa anunciou, na manhã de hoje, que rejeitou o novo recurso apresentado pelo Atlético de Madri envolvendo o "caso Trippier".

Com a medida, decidida pelo Comitê Disciplinar da entidade, o lateral de 30 anos voltou a ficar suspenso e impossibilitado de participar de atividades esportivas até o início de março.

Na decisão, a Fifa considerou que a punição imposta pela FA (entidade que controla o futebol na Inglaterra) deve ser aplicada a nível mundial - o Atlético, clube que detém o atleta, havia alegado que a pena não valeria para o futebol espanhol, já que o jogador atuava pelo Tottenham no momento da suposta fraude.

Entenda o caso

Em dezembro, o lateral Trippier, do Atlético de Madri e da seleção da Inglaterra, foi punido do futebol por dez semanas pela Federação Inglesa. O motivo é a violação de regras da entidade envolvendo apostas esportivas.

Além da proibição de participar de qualquer atividade esportiva neste período, ele foi multado em 70 mil libras (cerca de R$ 490 mil)

O escândalo surgiu em maio, quando o inglês foi acusado de facilitar sua própria transferência ao Atlético, ocorrida em 2019 - alguns sites de apostas esportivas disponibilizam negociações de atletas como "jogos" aos clientes, e o britânico teria participado de algumas operações.

Desde então, ele vem negando as denúncias e afirmando que não recebeu qualquer tipo de benefício originário de apostas.

No início do ano, o Atlético conseguiu vencer um recurso na própria Fifa justificando que o clube, que não participou do suposto esquema, estaria sendo prejudicado sem o atleta.

O argumento "paralisou" o processo por duas semanas, mas, a partir da nova decisão, a punição volta a vigorar.