Grêmio dá guinada e espera por Renato para debater sobre o novo contrato
O Grêmio neste início de dezembro é bem diferente da arrancada de novembro. A guinada nos resultados e no desempenho também alterou a cotação interna de Renato Gaúcho. Os pontos perdidos foram (quase todos) recuperados, o discurso nos corredores deixou de ser tão crítico e a renovação, que antes era tido como incerta, agora é vista como bem mais provável. De novo. O compromisso já foi esticado até fevereiro.
A diretoria espera pelo treinador para falar sobre o resto de 2021. Em resumo, a bola está com o treinador. O próximo movimento, de acordo com a previsão do momento, é dele.
É bem verdade que o Grêmio jamais admitiu publicamente o desgaste com Renato. Também é fato que o treinador nunca indicou, com todas as letras, que sairia ao final da atual temporada. Mas cresceu, ao longo dos meses, a leitura de "fim de ciclo".
Nos bastidores, eram crescentes os adeptos da visão de que a saída era o melhor desfecho para a era de conquistas e quebra de paradigma no jeito de jogar. Agora, mudou. Bastante.
Sem perder há 14 jogos, o Grêmio atual voltou a mostrar o melhor lado do comando de Renato. Escalada rumo a atuações cada vez melhores. Brilho individual. Jovens ganhando confiança. Apostas no mercado da bola, como Robinho e Everton, passaram a completar os jogos e não pinta mais como sendo titulares. Sucesso no mata-mata.
No final de outubro, Renato chegou a dizer que procura possíveis alvos sempre e soltou frase que fez muitas sobrancelhas levantarem: "No clube que eu estiver no ano que vem, aqui no Grêmio ou em qualquer outro lugar, vou procurar alguns jogadores".
De lá para cá, o Grêmio não acertou com ninguém para 2021. Aliás, só fez um acordo para o novo ano. Justamente com Renato, que tinha contrato até metade de janeiro e esticou por alguns dias até o encerramento da atual temporada.
Na vitória sobre o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro, Renato Gaúcho se tornou o treinador que mais comandou o Grêmio na história: 384 jogos. A lista vai aumentar. Falta saber, ainda, se por mais um ano ou alguns meses.
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