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Dadá Maravilha lembra carreira e diz: "Era doido para jogar no Corinthians"

Samerson Gonçalves/UOL
Imagem: Samerson Gonçalves/UOL

Do UOL, em São Paulo

28/11/2020 04h00

Dario José dos Santos, o Dadá Maravilha, não esconde um desejo não realizado durante sua carreira no futebol. Aos 74 anos, o ex-centroavante diz que sempre foi corintiano, mas não conseguiu atuar pelo clube paulista e, "só de raiva", fez vários gols em jogos contra o clube do coração.

"No Rio, eu sempre fui vascaíno. Em São Paulo, eu era corintiano, e era doido para jogar no Corinthians. Me espelhei muito no Baltazar, que fazia muitos gols de cabeça, mas não joguei pelo time. Então, de raiva, metia gol no Corinthians", brincou o ídolo do Atlético-MG, em entrevista ao Fox Sports — o programa, "Aqui com Benja", vai ao ar às 23h59 (de Brasília) de hoje (27).

Na entrevista, Dadá ainda lembra do atrito com João Saldanha, treinador da seleção brasileira no final da década de 1960. "O João Havelange [presidente da então CBD] me contou que queria me levar para a seleção, mas o Saldanha não quis", lembrou. As desavenças entre os dois foi acalorada por questões políticas durante a ditadura militar no Brasil, o que deixou clima ruim para disputar a Copa do Mundo de 1970, no México.

A história é conhecida: Saldanha acabou demitido, Mário Jorge Lobo Zagallo assumiu já às vésperas da Copa e convocou Dadá Maravilha. "Não tive um bom ambiente quando cheguei [na seleção], andava de cabeça baixa, as pessoas não conversavam comigo. Aí, cheguei para o Piazza, que era meu amigo, pedi uma reunião com os jogadores, e Zagallo concordou", lembra Dadá, que não chegou a entrar em campo na Copa, mas fez parte daquele elenco tricampeão mundial.

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