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Cuca explica polêmica do gol do Bragantino e isenta árbitro: "Fatalidade"

Do UOL, em São Paulo

09/08/2020 19h45

Cuca está de volta ao comando do Santos. Em sua reestreia, o treinador viu a equipe empatar por 1 a 1 com o Red Bull Bragantino na primeira rodada do Campeonato Brasileiro. O Peixe, que vencia até os minutos finais, foi castigado com um gol polêmico aos 47 minutos do segundo tempo.

O técnico, no entanto, isentou o árbitro Ricardo Marques Ribeiro de culpa na 'confusão' do lance — diferentemente de Luan Peres, que esbravejou contra a arbitragem após o jogo.

"Naquele lance final, o que aconteceu? Eu estou colocando o Jobson, para proteger uma bola alta, e o Madson também, que são jogadores altos. E eu estou fazendo essa troca praticamente no último lance do jogo, escanteio do adversário. Eu instruía os dois enquanto o juiz autorizava eles a entrar, mas houve um desentendimento de informação. Desentendimento de gestual. Quando eu fiz que ia trocar, ele [Ricardo Marques Ribeiro] entendeu que eu ia deixar para a próxima jogada. Eu não vou colocar a culpa no árbitro. Aconteceu. É um lance fatídico, dói. Se fosse há 20 anos, eu estaria falando um monte de besteira, hoje já penso diferente", disse o técnico em entrevista coletiva.

No lance, o árbitro parece autorizar a troca e Sánchez, então, caminha para o meio de campo para deixar a partida. O escanteio a favor do RB foi cobrado neste momento e Claudinho, livre, pegou a sobra justamente onde "estaria" o camisa 7 alvinegro.

"O Sánchez, se você olhar na imagem, ele é meu homem do rebote pelo lado direito defensivo. Aonde a bola caiu? Bem ali. E ele, quando vê que vai sair, vem correndo. E o Ricardo entendeu que a troca ia ser depois. Não tem como jogar uma responsabilidade em cima da arbitragem, Ricardo é um cara integro, um cara do bem. Foi uma fatalidade, infelizmente aconteceu", acrescentou.

O Santos agora se concentra para a segunda rodada do Brasileirão. O time visita o Internacional quinta-feira (13), às 19h30.

Veja outros pontos da coletiva de Cuca:

Faltou matar o jogo no segundo tempo

"No segundo tempo nós comandamos o jogo, tivemos as ações, fizemos 1 a 0. Criamos chances muito claras, em dois contra um, três contra um. Chances que eram para matar o jogo. Me queixo mais por não ter feito o segundo, terceiro, e até quarto, do que ter tomado o empate. É horrível para quem toma, mas faz parte do jogo."

Dedicação do time e falta de confiança

"A gente lamenta o empate porque o pessoal jogou com muita determinação, força de vontade, aplicação. Taticamente foi um jogo bom, mas infelizmente você não está com o moral elevado a ponto de as coisas darem certo. Se você está com o moral elevado, você resolve o jogo antes."

Momento de Uribe

"Hoje ele teve uma bola que era para a gente fazer o gol. No campo, pelo que vi, ele faria o gol de peito, de coxa, mas o goleiro raspou e passou dele. Vamos recuperar a confiança, confiança é tudo no futebol. E confiança você não põe, então tem que ir conquistando, trabalhando."

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