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Discreto, Anderson Barros consegue economia em primeiros meses de Palmeiras

Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras - Fabio Menotti/Ag. Palmeiras/Divulgação
Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras Imagem: Fabio Menotti/Ag. Palmeiras/Divulgação

Eder Traskini

Colaboração para o UOL, em Santos

13/04/2020 04h00

Ele não foi a primeira opção do Palmeiras, mas entrega que o clube esperava. De perfil discreto e oposto ao antecessor Alexandre Mattos, o diretor executivo de futebol Anderson Barros foge dos holofotes na Academia de Futebol, mas vem mostrando resultados.

Em sua primeira participação no mercado da bola pelo Palmeiras, Barros contratou apenas dois jogadores: o lateral esquerdo Matías Vinã e o atacante Rony, o segundo após negociação complicada. Mas seu grande mérito está na saída de atletas. Para diminuir gastos, o dirigente teve sucesso ao negociar nomes como Miguel Borja, Deyverson, Antônio Carlos, Jean, Carlos Eduardo e Hyoran, o que trouxe o alívio financeiro pretendido pelo clube.

O perfil discreto de Barros é o que o Palmeiras buscava após a demissão de Alexandre Mattos. O clube procurava alguém que aceitasse ter menor poder do que o antecessor e que trabalhasse mais em equipe e nos bastidores. O cartola atua quase o tempo todo "atrás das cortinas" e raramente é visto pela imprensa no dia a dia.

Suas características fazem Barros ser bem visto no mercado e não ter desafetos. O executivo já passou por Flamengo, Botafogo, Vasco, Vitória, Bahia, Coritiba e Figueirense, conquistando seis estaduais. O Palmeiras colheu somente referências positivas sobre ele em todos os clubes. O dirigente está no futebol há 25 e trabalha em cargos como o que está desde 2004.

A discrição de Barros é tamanha que ele sequer gosta de aplicativos de mensagem, como o WhatsApp, e costuma conversar somente por mensagens de texto, além, é claro, de ligações.

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