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Real tem plano para reduzir salários; ação é menos drástica que a do Barça

Gareth Bale passa pelo técnico Zinedine Zidane ao ser substituído em jogo do Real Madrid - David S. Bustamante/Soccrates/Getty Images
Gareth Bale passa pelo técnico Zinedine Zidane ao ser substituído em jogo do Real Madrid Imagem: David S. Bustamante/Soccrates/Getty Images

Pedro Lopes

do UOL, em São Paulo

06/04/2020 04h00

Depois de ver o rival Barcelona acertar com seus atletas reduções salariais que chegam a 70% dos vencimentos, o Real Madrid começou a se movimentar para também propor um corte. Pessoas ligadas a jogadores do clube de Madri confirmaram ao UOL Esporte que a diretoria iniciou contatos para discutir uma diminuição nos valores pagos ao elenco durante a suspensão das atividades provocada pela pandemia do coronavírus.

A medida, inicialmente, não foi bem recebida por boa parte do elenco. Até por isso, a proposta que tem sido discutida com os jogadores é, por enquanto, mais modesta do que os 70% aplicados no rival da Catalunha — fala-se em redução entre 25% e um terço dos salários.

Segundo o jornal espanhol As, a folha anual do Real Madrid totaliza 284 milhões de euros, atualmente correspondentes a R$ 1,6 bilhões. Alguns dos salários mais altos são de jogadores que não gozam de prestígio com o treinador Zinedine Zidane, como o galês Gareth Bale (R$ 167 milhões anuais) e o colombiano James Rodriguez (R$ 94 milhões).

Por isso, além da redução, o Real irá ao mercado negociar alguns de seus jogadores - o elenco conta, atualmente, com 37 atletas sob contrato. Os brasileiros Marcelo, Casemiro, Rodrygo e Vinicius Júnior não estão entre os considerados negociáveis.

A Espanha é, atualmente, um dos países mais atingidos pela epidemia do coronavírus, e chegou a ter mais de 900 mortos em um período de 24h na última quinta-feira. Os campeonatos de futebol ainda não têm data para serem retomados, e o país está de quarentena.