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Hudson lamenta eliminações e diz ter sido mal interpretado no São Paulo

Hudson, do São Paulo - Marcello Zambrana/AGIF
Hudson, do São Paulo Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Do UOL, em São Paulo

09/12/2019 12h46

Com o fim do Campeonato Brasileiro, Hudson fez um balanço da sua temporada no São Paulo. Apesar de celebrar a conquista para a vaga na fase de grupos da Copa Libertadores de 2020, o volante lamentou algumas situações. As eliminações nas competições foram citadas pelo jogador, que começou 2019 como titular e passou a ser opção.

"Mais uma temporada se foi, uma das mais difíceis de toda minha carreira, de muito aprendizado e amadurecimento. Começou com o sonho de uma Libertadores, com o desejo de repetir pelo menos a boa campanha de 2016, [mas aconteceram] uma eliminação precoce e a minha primeira expulsão no São Paulo, em quase 200 jogos de clube, no primeiro duelo do confronto [com o Talleres]", escreveu Hudson, em seu Instagram.

Em sua retrospectiva, o jogador também destacou uma conversa que teve com o então técnico Cuca. Na época, o volante atuava improvisado na lateral direita e pediu para ser encarado mais como meio campista, a sua posição de origem.

"Uma mudança de posição que durou cinco meses em que fui mal interpretado, porque jamais me recusaria a jogar em qualquer posição pelo São Paulo, mas sim por perceber que poderia render mais em outra posição e principalmente porque tínhamos jogadores da posição de origem capazes de fazer a função tão bem ou melhor, como foi o caso do Igor Vinícius e logo após a chegada de dois dos melhores laterais direitos do mundo", completou Hudson, que falou também sobre a perda do Paulistão e do Brasileirão.

"Tivemos também, uma final de Campeonato Paulista depois de tanto tempo, em que perdemos faltando três minutos para acabar, e o sonho de tirar nosso o São Paulo da fila de títulos foi adiado novamente. Começamos o Brasileirão e chegamos a liderar na quarta rodada, mas os altos e baixos convividos durante o ano nos atrapalharam muito", completou o jogador.

Nesta temporada, o São Paulo chegou a ter quatro treinadores diferentes (André Jardine, Vagner Mancini, Cuca e Fernando Diniz). Tal situação também chamou a atenção de Hudson.

"Mesmo com as mudanças de treinadores, o grupo se manteve intacto. Individualmente, foi um ano em que paciência e sabedoria tiveram que andar lado a lado, por praticamente não jogar no segundo semestre, por treinar fora de posição durante muito tempo, mas por respeitar as escolhas e trabalhar para que dias melhores possam vir."

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