São Paulo faz mistério e diz ter acordos para bancar salário de Dani Alves
Há pouco mais de um mês, o São Paulo chamou a atenção no noticiário por causa de atrasos no pagamento de direitos de imagens dos jogadores. Agora, o clube surpreende a todos com a contratação de Daniel Alves, que vai receber o maior salário do país. Para arcar com os vencimentos do capitão da seleção brasileira na Copa América, o Tricolor paulista precisou criar um planejamento.
O clube diz ter costurado acordos para que ações pontuais sejam realizadas. Desta maneira, segundo apurou o UOL Esporte, a imagem do atleta poderia ser utilizada, como em uma propaganda ou quando o lateral direito utilizar um determinado produto. Os nomes dos parceiros não devem ser revelados.
Assim, as empresas parceiras ficam responsáveis por pagar parte do salário de Daniel Alves - até um terço do valor. Já o clube vai arcar com o seu teto para o astro. Algumas parcerias já teriam sido costuradas quando o executivo de futebol, Raí, e o gerente executivo de futebol, Alexandre Pássaro, viajaram para a Europa no fim de julho.
Neste ano, o São Paulo teve alguns percalços na questão financeira. O time do Morumbi deixou a Copa Libertadores antes mesmo da fase de grupos e caiu na Copa do Brasil nas oitavas de final - tais resultados fizeram o Tricolor deixar de faturar cerca de R$ 25 milhões previstos para o orçamento de 2019.
Também nas contas do departamento financeiro estavam R$ 120 milhões com saídas de jogadores para toda a temporada. O clube não pretende negociar os jovens talentos - como Antony. Uma esperança de reforçar o caixa seria David Neres, do Ajax. O São Paulo tem direito a receber 23% de uma futura transferência do jogador, que está avaliado acima dos 50 milhões de euros (R$ 210 milhões). Apesar de o atacante estar bem cotado e estar sendo alvo de especulações do mercado, a tendência até agora, é de que ele renove o seu vínculo com os holandeses.
Até mesmo por conta deste cenário, o São Paulo chegou a contrair mais alguns empréstimos bancários neste ano. Os acordos, que giram na casa dos R$ 37 milhões, foram aprovados pelo Conselho Deliberativo há um mês.
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