Liminar obriga Ronaldo a paralisar obra em SP; multa é de R$ 1 mil por dia

Uma liminar emitida nesta terça-feira (8) pela 36ª Vara Civil, em nome da juíza Paula da Rocha e Silva Formoso, exige a paralisação da obra contratada pelo ex-atacante Ronaldo em uma cobertura localizada no bairro do Jardins, em São Paulo. O não-cumprimento da ordem judicial resultará em uma multa diária de R$ 1 mil para quem a Justiça julgar como o responsável por infringir a determinação.
A obra em questão é a mesma responsável por gerar uma briga na justiça entre o pentacampeão mundial e uma antiga vizinha. Ronaldo envolveu a cobertura como parte da compra de uma outra casa na capital paulista e precisava entregar o imóvel com a planta original até o início deste ano. O ex-camisa 9 acabou notificado extrajudicialmente por iniciar a reforma.
Na liminar desta terça, a juíza exige a suspensão de qualquer modificação até a entrega dos documentos que comprovem a regularidade da reforma. Embora Ronaldo tenha contratado a obra, o imóvel agora pertence à antiga proprietária da mansão comprada pelo ex-centroavante.
Procurada pela reportagem do UOL Esporte, a assessoria do Fenômeno decidiu não se pronunciar sobre o assunto.
Os problemas de Ronaldo em relação a este imóvel são antigos. Em 2011, o ex-jogador pagou por um projeto para construir uma piscina de vidro de 1,5m de profundidade, depois unir as duas coberturas do prédio e transformá-las em apenas um imóvel.
O campeão mundial pelo Brasil no Mundial de 2002 pagou R$ 500 mil pelo serviço incompleto e acabou processado pela vizinha do andar de baixo.
A moradora comprovou que as modificações estragaram o apartamento com infiltrações, Ronaldo, por outro lado, entrou com um processo contra a empresa contratada, o arquiteto e o engenheiro responsáveis. O ex-jogador pede de volta o valor pelos serviços não prestados, uma indenização e mais uma multa pela quebra do contrato firmado há sete anos.
Agora em 2018, Ronaldo reiniciou as reformas para entregar as coberturas de acordo com o projeto da planta original e acabou notificado extrajudicialmente pela Justiça de São Paulo, após a mesma vizinha reclamar legalmente sobre a reforma.
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