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Mbappé decide em meia hora e impede derrota da França para Islândia

REUTERS/Stephane Mahe
Imagem: REUTERS/Stephane Mahe

Do UOL, em São Paulo

11/10/2018 18h03

Não fosse Mbappé, a seleção francesa teria passado por momentos constrangedores nesta quinta-feira (11), em amistoso contra a Islândia no Stade du Roudourou, em Guingamp. Os campeões do mundo chegaram a estar dois gols atrás, mas aí o camisa 10 entrou e fez sua mágica acontecer: um lindo gol e um pênalti convertido para deixar tudo em 2 a 2 — Bjarnason e Árnason haviam marcado antes.

Desta forma a França chega a 14 jogos de invencibilidade. A seleção campeã da Copa do Mundo volta a campo às 15h45 (de Brasília) desta terça-feira (16), quando recebe a Alemanha pela Liga das Nações — duelo das campeãs de 2014 e 2018. Já a Islândia, que não vence há dez jogos, pela mesma competição encara a Suíça na segunda (15).

O melhor: Mbappé entra e põe fogo no jogo

O camisa 10 entrou a meia hora do final, na vaga de Griezmann, e imediatamente tornou-se o melhor em campo. Em uma equipe até então apática, chamou a responsabilidade para si e deu enorme trabalho para a defesa islandesa. Aos 41 minutos, deu drible fantástico ao invadir a área e marcou o primeiro gol francês em bate-rebate. Pouco depois, após toque de mão na área islandesa, Mbappé cobrou com categoria para empatar já no último minuto. 

O pior: Kimpembe falha em dois gols

O zagueiro do PSG teve um dia infeliz ao assumir a vaga do lesionado Umtiti na defesa campeã mundial. Ele foi desarmado na origem do lance do primeiro gol islandês e, depois, deixou Árnason cabecear livre para fazer o segundo dos vikings. Atuação para esquecer.

Islândia se segura e sai na frente

Islândia - REUTERS/Stephane Mahe - REUTERS/Stephane Mahe
Imagem: REUTERS/Stephane Mahe
Na primeira meia hora, a Islândia repetiu a estratégia na qual se tornou especialista, recuando e esperando. A França teve a bola e frequentou a intermediária rival sem grandes problemas, mas só furou a retranca viking com muito custo. Teve a melhor chance em um contra-ataque: Griezmann avançou pelo meio, enganou a defesa inteira ao tabelar com Giroud e viu Dembelé perder o gol na cara do goleiro.

A esta altura, no entanto, a França já perdia por 1 a 0. Finnbogason havia roubado de Kimpembe no fundo do campo, servido Bjarnason e visto o meio-campista acertar o cantinho. A vantagem só não dobrou pouco depois porque Lloris fez três defesas espantosas em sequência — ainda que houvesse impedimento a partir do segundo chute.

Irreconhecível, campeã é salva por Mbappé

Mbappe - REUTERS/Stephane - REUTERS/Stephane
Imagem: REUTERS/Stephane
Após o intervalo, a França parecia perto de empatar e quase o fez em cabeceio de Griezmann. Mas foi a Islândia quem balançou a rede, ampliando sua vantagem aos 13 minutos. Árnason tomou a frente de Kimpembe em um escanteio, correu em direção à primeira trave e desviou de forma certeira para fazer o segundo.

Pouco depois o técnico Deschamps promoveu uma série de substituições, descaracterizando a equipe titular. Lemar, Mbappé e Payet ganharam chance na frente, o que tornou o ataque mais ágil. Não à toa o camisa 10 diminuiu em jogada individual aos 41 e empatou cobrando pênalti aos 45, após mão na bola na área rival. Um empate arrancado no apagar das luzes, e por mérito quase que exclusivo de Mbappé.