Flu recebe bem o ultimato de Autuori e reitera promessa por salários em dia
Paulo Autuori prometeu aos jogadores deixar o clube caso os salários não sejam quitados. A atitude firme, ao contrário do que se poderia esperar, foi recebida com serenidade nas Laranjeiras.
O clube diz ter certeza de que terá os recursos necessários até, no máximo, dia 1º de fevereiro, embora a direção tenha estabelecido 31 de janeiro como limite. O discurso do diretor esportivo não é inédito em sua carreira. Quando esteve no Vasco, por exemplo, ele também empenhou sua palavra para o elenco, mas saiu após a gestão de Roberto Dinamite não cumprir o acordado.
O plano tricolor é que os 100% da venda de Wendel ao Sporting (POR) entrem nos cofres até o fim de janeiro, mas o clube luta contra uma penhora de 30% referentes à venda do volante, vendido ao futebol português por 7,5 milhões de euros (cerca de R$ 9,3 milhões). Os jogadores têm quatro meses de imagem e um da carteira de trabalho ainda sem pagamento.
Mesmo com alguns percalços no caminho, o diretor [assim como o técnico Abel Braga] deposita confiança no trabalho de Abad, visto por ele como uma pessoa de boas intenções no comando do clube. O voto foi dado, mas Autuori não deve quebrar sua promessa. O presidente, por sua vez, reiterou sua palavra.
Além do bom ambiente com Abad e com o treinador, o gestor também conseguiu criar um ambiente de absoluta confiança com Fabiano Camargo, vice-presidente de futebol do Fluminense.
Lanterna do Grupo C da Taça Guanabara, a equipe ainda não venceu na temporada e corre sério risco de ficar fora da semifinal. No sábado, o time encara o Madureira, às 19h, no Raulino de Oliveira.
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