Justiça rejeita pedido de afastamento temporário de presidente corintiano
Um pedido de liminar apresentado pelo conselheiro vitalício corintiano Romeu Tuma Júnior foi rejeitado pela juíza Márcia Cardoso, da 5ª Vara Cível do Foro Regional Tatuapé. Tuma acusou irregularidades no processo que absolveu o presidente Roberto de Andrade de impeachment no Corinthians e solicitou um pedido de afastamento temporário. A informação foi publicada pelo site Globoesporte e confirmada pelo UOL Esporte.
Em contato com o UOL Esporte, Tuma enumerou as irregularidades que, em sua visão, ocorreram na discussão do processo de impeachment.
"A ata de reunião não traz votação nominal, de quem votou a favor e contra (a aceitação do processo de impeachment). O fato de ter um parecer do Conselho Fiscal que foi dado e disponibilizado uma hora antes da reunião e que é diferente do que foi publicado em jornal. Os pareceres não foram disponibilizados no site oficial do Corinthians no último dia de abril, como manda o Profut", citou Tuma, entre outros pontos.
Diretor jurídico do Corinthians, Luiz Alberto Bussab se pronunciou sobre a liminar recusada. "Não temos o inteiro teor da petição, não fomos intimados. Vamos tomar ciência nos próximos dias. Assim que tomarmos, vamos preparar nossa defesa, mas temos convicção absoluta da legalidade e legitimidade da reunião do Conselho Deliberativo e acreditamos na justiça", comentou à reportagem.
O conselheiro Romeu Tuma Júnior, que também afirma ser candidato às eleições de fevereiro de 2018 no Corinthians, esperava ainda a suspensão da votação das contas do clube, feita em abril. Apesar da negativa de liminar, a ação movida por Tuma segue na justiça.
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