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No embalo de Tite: G. Jesus vai de aposta a estrela da seleção em 1 ano

Gabriel Jesus correspondeu com gols e virou titular absoluto do Brasil - REUTERS/Guadalupe Pardo
Gabriel Jesus correspondeu com gols e virou titular absoluto do Brasil Imagem: REUTERS/Guadalupe Pardo

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, em Porto Alegre (RS)

30/08/2017 04h00

Não faltam estrelas mundiais na seleção brasileira de Tite: nomes como Neymar, Daniel Alves, Thiago Silva, Marcelo e Philippe Coutinho, todos em boa fase. Nenhum, no entanto, pode representar tão bem o crescimento da equipe, sob nova direção, quanto Gabriel Jesus.

A linha do tempo do atacante do Manchester City neste período se confunde com a da seleção. Aposta no início, se consolidou com o passar dos amistosos e jogos pelas Eliminatórias e hoje se apresenta como mais uma estrela da constelação.

Em alta após a conquista do ouro olímpico na Rio-2016, Jesus ganhou a vaga no time logo na estreia. Há um ano, exatamente contra o Equador, adversário desta quinta-feira (31). A receita para o sucesso era simples: bola na rede, coisas que atacantes antigos que passavam pela função não conseguiam fazer. E ele seguiu à risca.

Na estreia, sem sentir o peso da camisa 9, marcou duas vezes na vitória por 3 a 0 em Quito. E a média seguiu elevada. O atacante ainda iria às redes cinco vezes nos seis jogos da seleção sob o comando de Tite em 2016, sendo peça fundamental na liderança das Eliminatórias, encaminhando a vaga para a Copa de 2018.

O ano virou. A nova temporada apresentou sustos com pancadas mais fortes e lesões. Mas o ex-atacante do Palmeiras, agora no Manchester City, consolidava sua fase no futebol inglês.

Em 14 jogos, foram 12 participações diretas em gols – marcando oito vezes e dando quatro assistências. Sempre com a ajuda preciosa dos companheiros, na seleção e no City.

"Nada é fácil. Eu acho que as coisas dão certo porque eu só quero entrar em campo, jogar futebol e fazer o que eu amo. Tive ajuda aqui na seleção, lá no City. Isso fez muita diferença. Claramente os jogadores davam a bola em mim para eu ir para cima, aparecer. Não esperava uma adaptação tão rápida nos dois casos”, comentou Jesus.

Em 2014, era apenas um jovem menino pintando as ruas. Fulminante, surge como uma das armas principais para a Copa na Rússia, ratificando a capacidade para atropelar etapas na carreira. E ajudar Tite a superar as fases da seleção.