Como o 7 a 1 quase impediu o retorno de Paulinho à seleção
A convocação de Paulinho, protagonista do maior título da vida de Tite, foi uma surpresa para o próprio jogador do Guangzhou Evergrande, da China. O motivo é bem simples e tem relação com a maior derrota da história da seleção brasileira, que agora dá nova chance ao volante.
Presente em Alemanha 7 x 1 Brasil, Paulinho escolheu a China em detrimento da Europa, entre outras razões sobretudo financeiras, também porque não acreditava mais em ter oportunidades na seleção. Mas, com bom desempenho no futebol chinês e um histórico ao lado de Tite, convenceu o treinador.
Há poucos meses, porém, não era bem assim. Paulinho, hoje com 28 anos, havia se convencido de que após a Copa do Mundo ruim, a passagem frustrante pela Europa e a ida à China, dificilmente, jogaria na seleção outra vez. Era algo distante. Ele gostaria, mas já não almejava mais. Ter que responder perguntas frequentes sobre o 7 a 1 causaram grande incômodo.
O auxiliar técnico Matheus Bachi, porém, viajou à China para confirmar, in loco, as impressões sobre Paulinho. Por lá, eles também conversaram pessoalmente a possibilidade de convocação. Além do volante, os também ex-corintianos Gil e Renato Augusto, "chineses", foram lembrados por Tite.
Há um ponto curioso, entretanto. Com uma amostra clara de que as rusgas com Luiz Felipe Scolari não ficaram para trás, Tite não estabeleceu contato com Felipão nem com membros da comissão do Guangzhou. A relação com treinadores era uma prioridade dele, que conversou com mais de 30 colegas para montar a lista.
Fora da seleção desde a Copa, Paulinho está entre os principais jogadores na China desde que foi contratado por indicação de Felipão. Ele foi o melhor estrangeiro de seu time no último Mundial de Clubes e divide o protagonismo com Ricardo Goulart. O Guangzhou lidera o Campeonato Chinês com folga de seis pontos.
Além desses itens, há mais um detalhe: Tite assistiu atentamente há pouco tempo aos jogos de Paulinho na Copa do Mundo e também na Copa das Confederações 2013, quando o então volante corintiano viveu o melhor momento da carreira.
Os remanescentes do Mundial são Dani Alves, Marcelo, Willian, Neymar e o próprio Paulinho. O sexto nome seria Thiago Silva, ausente por lesão.
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