Topo

Santos descarta cirurgia em Ricardo Oliveira, mas retorno não tem previsão

Ricardo Oliveira segue realizando tratamento convencional no CT Rei Pelé - Ricardo Nogueira/Folhapress
Ricardo Oliveira segue realizando tratamento convencional no CT Rei Pelé Imagem: Ricardo Nogueira/Folhapress

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

30/05/2016 18h07

O Santos descarta, pelo menos no momento, uma cirurgia no joelho direito do atacante Ricardo Oliveira. O camisa 9 seguirá realizando o tratamento convencional no CT Rei Pelé. No entanto, o retorno do atleta aos gramados ainda não tem previsão.

“O atleta apresentou uma melhora substancial do quadro inflamatório no joelho e está dentro da programação inicial do Departamento Médico. Nos próximos dias, ele deve evoluir para novas atividades físicas indoor (trabalhos físicos e funcionais dentro de área do Cepraf, controlada por preparadores físicos)”, disse o coordenador do Departamento de Saúde do Santos, Rodrigo Zogaib.

Ricardo Oliveira não treina no gramado há quatro semanas.  Segundo o departamento médico, o atleta faz fortalecimento muscular no quadríceps, nos grupos adutores, abdutores, extensores e flexores do quadril e do joelho, além de trabalho funcional e liberação miofascial. Nos próximos dias, iniciará treinamentos no aparelho isocinético.

O UOL Esporte revelou na semana passada que a situação de Ricardo Oliveira preocupava bastante o departamento médico do Santos.

O problema do camisa 9 foi avaliado como crônico. Segundo apuração com integrantes da comissão técnica do clube, o centroavante está com artrite nos dois joelhos (não apenas no direito, o lesionado), além de edema ósseo e desequilíbrio muscular. O atleta sequer conseguia correr no dia do corte da seleção.

A comissão técnica tentou acelerar o processo de recuperação para ajudar o jogador em relação à seleção brasileira, mas o próprio atleta sentiu que seria impossível se recuperar a tempo para defender o Brasil e entrou em contato com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

Ricardo Oliveira foi o responsável por ligar para o coordenador da seleção, Gilmar Rinaldi, e informá-lo de sua situação clínica e física. Após a conversa, os dois entraram em comum acordo em relação ao corte na Copa América.