Médico nega erro em cirurgia, e Pelé minimiza: "Ainda bem que corrigiram"
O médico Roberto Dantas, responsável por realizar a cirurgia no quadril de Pelé em novembro de 2012, negou que tenha havido algum erro médico que possa ter causado as dores que forçaram o ex-jogador a realizar uma nova cirurgia, desta vez nos Estados Unidos.
“Não há nenhum erro médico, não houve nenhum erro médico ou técnico quando foi colocada a prótese no quadri dele, em 2012. Até pelos exames que foram feitos (após a cirurgia), inclusive em novembro de 2015 foram repetidos todos os exames”, rebateu o médico, em entrevista ao "Jornal Nacional".
A polêmica surgiu após os médicos norte-americanos que operaram Pelé explicarem que havia acontecido um erro médico na primeira cirurgia, que era o motivo das dores que o ex-jogador vinha sentindo constantemente.
“Eu fiz essa cirurgia e parece que teve um problema. Depois fiz a revisão nos EUA e, segundo os médicos de lá que me operaram, houve um pequeno equívoco médico, por isso que não passava a dor. Esse reparo que foi feito”, explicou o ex-jogador, em entrevista concedida durante evento na Associação Desportiva para Deficientes.
Para receber a homenagem feita pela Associação, o atleta precisou utilizar uma bengala para caminhar com certa dificuldade. Apesar de ainda utilizar o acessório, Pelé ressaltou que não sente mais dor e não pretende polemizar ainda mais a questão da cirurgia.
“Se estava certo ou não, graças a Deus estou bem, não tenho dor. Tinha muitas dores antes, mas ainda bem que corrigiram”, explicou Pelé, antes de brincar com a situação.
“Estava até brincando que agora tem cinco meses para a Olimpíada e como pode três profissionais mais velhos, diferentemente do meu tempo, vou me preparar para pegar uma dessas três vagas”, riu o ídolo.
O hospital Albert Einstein retrucou a versão do tricampeão mundial. Em nota divulgada nesta quinta (07), a instituição disse ter avaliado as circunstâncias do atendimento e do procedimento e garantiu que "não encontrou nenhuma evidência de erro na conduta do médico, julgando-a adequada, dado o histórico, idade e queixa do paciente".
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