Levir debocha de estádio Mané Garincha: "Custa caro e falta água quente"
Levir Culpi estava feliz com a classificação do Fluminense para a final da Primeira Liga. A sinceridade com que leva a vida, porém, o impede de fazer vista grossa a determinadas situações. E sobrou para o estádio Mané Garrincha, em Brasília. Com sorriso no rosto e com palavras duras o treinador fez sua avaliação da arena construída para a Copa do Mundo de 2014.
“Acho que é um pouco ofensivo um estádio custar tão caro e faltar água quente, mobília e ter um gramado tão ruim", disse Levir em entrevista coletiva.
O Mané Garrincha foi o estádio mais caro construído para a Copa do Mundo, com custo estimado pelo Tribunal de Contas do DF em R$ 1,7 bilhão. O valor, segundo os cálculos, é 153% maior do que os R$ 670 milhões previstos inicialmente no projeto.
A crítica de Levir pode servir como um recado para a diretoria do Fluminense, que não tem definido o local para a equipe mandar seus jogos após o fechamento do Maracanã. O Tricolor tem revezado entre Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, e outros estádios pelo Brasil.
O Fluminense volta a campo neste domingo, quando receberá o Boavista, no estádio de Los Lários, em Xerém. Pela Primeira Liga, o Tricolor encara o Atlético-PR na grande final, que será disputada no dia 7 de abril.
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