Flamengo é obrigado a ressuscitar 'Caldeirão da Baixada'
Sem Maracanã e Engenhão por conta dos Jogos Olímpicos Rio-2016, o Flamengo não avançou nas tentativas de erguer uma arena provisória na Ilha do Governador ou em Campo Grande. Desta forma, o Rubro-negro se viu obrigado a reviver o “Caldeirão da Baixada” como casa para o Campeonato Carioca.
Com capacidade para 13.544 torcedores, o estádio Giulite Coutinho, do América, receberá os jogos em que o Flamengo for mandante no primeiro momento. Cercado por residências e com a facilidade de uma estação ferroviária a 200 metros, o campo de Édson Passos já foi utilizado pelo clube da Gávea em 26 oportunidades.
A última, porém, aconteceu há cinco anos. Na ocasião, o Flamengo venceu os donos da casa por 3 a 1 - gols de David Braz, Renato Abreu e Deivid. Enquanto os moradores da região comemoram o retorno do time ao local e sonham em faturar com as vendas de bebidas e alimentos, o Rubro-negro espera se sentir bem já no próximo sábado (30), quando encara o Boavista, às 19h30 (de Brasília), pela 1ª rodada do Estadual.
“Gostaríamos de usar o Maracanã, mas infelizmente não é possível. O gramado do Giulite Coutinho está em boas condições e nos serve no momento delicado. Não é o ideal, mas é uma situação que nos foi apresentada em um ano repleto de impedimentos”, afirmou o presidente Eduardo Bandeira de Mello.
O estádio é classificado pela Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) como apto a receber jogos de médio porte no Campeonato Carioca. O Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios) e o 20º BPM (Mesquita) serão os responsáveis pela segurança dos torcedores nos jogos.
Longe de casa e sempre pressionado a vencer, o Flamengo confia no retrospecto para tirar proveito do estádio, no qual venceu 17 vezes, empatou três jogos e saiu derrotado em apenas seis oportunidades.
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