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Forte e versátil, Marlone vê chance de atuar em meio a desmanche corintiano

Agência Corinthians
Imagem: Agência Corinthians

Dassler Marques

Do UOL, em Orlando (EUA)

18/01/2016 21h19

Um dia depois de estrear, Marlone falou sobre a oportunidade de ganhar espaço no Corinthians em 2016.

Elogiado por Tite pela capacidade de fazer várias funções e se adaptar a um jogo mais duro, o meia ex-Sport enxergou o lado positivo pelas saídas de jogadores como Jadson e Renato Augusto. Para ele, é a chance de ganhar lugar. 

"Há mudanças acontecendo e isso é natural do futebol. As propostas vão vir. No meu caso, chegando agora, e dos meninos que ficaram, é pegar como oportunidade para aproveitar e fazer grande ano, fazer uma nova história", declarou. 

Embora tenha ressaltado a possibilidade de usar Marlone na função de Malcom, Tite o escalou pelo lado direito do time na derrota para o Atlético-MG no domingo. Depois da partida, ressaltou a versatilidade do meia que também, em um segundo momento, ele pensa em utilizar na faixa central. 

"Tanto com Eduardo Baptista quanto Falcão (no Sport), trabalhei pela esquerda, pela direita e flutuando pelo meio. Falcão chegou e começou a me usar flutuando.  Onde mais atuei é pelo lado esquerdo, desde que surgi no Vasco. O Tite, no decorrer do tempo, vai saber o momento certo. Vai me conhecer melhor no dia a dia e estou pronto para fazer meu papel onde ele me colocar". 

"Sou um jogador que procuro buscar o jogo. Não fico muito aberto. Vou pelo meio, busco armar e faço jogada individual. Ali temos o Malcom, o Lucca, o Romero, que são de grande qualidade. Tenho certeza que o Tite vai saber quem vive o momento melhor para começar jogando. Quando tiver oportunidade, vou procurar ir além nos jogos, nos treinos, para ajudar o Corinthians", comentou.

Marlone ainda falou sobre o que foi destacado por Tite no dia anterior: a resistência a partidas mais duras do ponto de vista físico. "Vim pegando essa qualidade (com o tempo). A gente vai amadurecendo a cada ano e aprendendo, ouvindo. Gosto muito de ouvir. Não existe crescimento passando a mão na cabeça. É a crítica construtiva e escuto muito para aprender, evoluir. Venho buscando isso a cada dia para ter o contato (em campo). No meio, tem que usar o nosso corpo, proteger a bola e segurar para os companheiros do time sairem de trás. Estou adquirindo essa qualidade".