Sindicato aciona o STJD contra o Santos; clube afirma ter quitado atrasados
* Nota atualizada às 12h42
O Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo (Sapesp) enviou ofício ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva pedindo para que o Santos perca pontos no Brasileirão em virtude de atrasos salariais.
O Sindicato usou como base o artigo 18 do Regulamento do Campeonato Brasileiro em que um clube pode ter 3 pontos retirados caso haja falta de pagamento (confira abaixo a íntegra do artigo 18).
O Santos, em nota oficial, informa que a situação já foi resolvida.
"Para o Santos FC isso é notícia antiga. O clube através do Presidente Modesto Roma Jr, conversou com o Sindicato de Atletas e com a Confederação Brasileira de Futebol e a situação já foi resolvida. O Santos preza pelos salários em dia e é um dos times com a menor dívida do país", informou o texto.
Consultado pelo UOL Esporte, o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, acredita que a reclamação do Sindicato perde força diante da ausência de assinatura de jogadores.
“Em tese, [o ofício do Sindicato] não teria legitimidade. Teria se um jogador acionasse diretamente o STJD. Mas o presidente do STJD [Caio Rocha] vai avaliar”, disse Schmitt.
O Sindicato acionou o Santos por atrasos de salários na carteira profissional (CLT). São Paulo e Corinthians estão em dia com salários na carteira, mas têm atrasos em direitos de imagem.
Íntegra do artigo 18 do Campeonato Brasileiro
“O Clube que, por período igual ou superior a 30 (trinta) dias, estiver em atraso com o pagamento de remuneração, devida única e exclusivamente durante a competição, conforme pactuado em Contrato Especial de Trabalho Desportivo, a atleta profissional registrado, ficará sujeito à perda de 3 (três) pontos por partida a ser disputada, depois de reconhecida a mora e o inadimplemento por decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD)”
Diretoria do Santos acerta parte dos atrasados
A diretoria do Santos amenizou a crise financeira ao pagar (no dia 17 de julho) um mês de salário atrasado, referente a CLT [Consolidações das Leis de Trabalho]. A cúpula alvinegra também pagou a premiação do Campeonato Paulista, além do salário dos funcionários, que não recebiam desde o 5º dia útil deste mês.
No entanto, o presidente Modesto Roma ainda deixou para trás a maior parte do ordenado dos atletas – dois meses de direitos de imagem e um mês de CLT.
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