Seleção vê assédio reduzido na Granja, pouco interesse e contrasta com 2014
A cidade de Teresópolis ficou bem longe de se pintar de verde amarelo durante a semana de treinos da seleção brasileira na Granja Comary. Completamente diferente do que aconteceu durante a preparação para a Copa passada, o clima no município serrano ficou praticamente inalterado.
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Em que pese o fato de o Mundial passado ter sido disputado no Brasil, a atenção da comunidade local foi bastante reduzida. Nas ruas, por exemplo, a movimentação foi quase nula, com exceção do portal de entrada na chegada pela estrada. Apenas na sexta-feira houve uma grande movimentação na entrada do condomínio em que os campos estão localizados. E a multidão ainda foi barrada de entrar e causou tumulto.
O comércio praticamente ficou inalterado e não comemorou o aquecimento que viu no Mundial de 2014. As bandeiras do Brasil eram raridade em bares, restaurantes e casas e nenhuma ação foi feita aproveitando a ida da seleção para a cidade. Colaborou também o fato de os atletas terem feito todo o tipo de translado por helicópteros e não de ônibus, o que evita a aglomeração nas ruas.
Na parte de imprensa, pouco mais de 300 pessoas foram credenciadas. Em 2014, o número foi quatro vezes maior. Quase ninguém veio de fora do país para acompanhar os trabalhos. Dos poucos que viajaram, a maioria queria apenas saber da movimentação de Neymar.
Não houve uma programação especial com os diversos programas da Globo, como foi no passado. Com Felipão no comando, foi comum ver Fátima Bernardes, Luciano Huck e Regina Casé entrando até no campo para a programação ao vivo.
As ativações de patrocinadores foram pontuais se comparadas às de 2014, com eventos isolados de Cimed, Itaú, Gol e Vivo. Alguns convidados das marcas puderam acompanhar os trabalhos de perto e tiveram a sorte de tirar fotos e ganhar autógrafos.
Ninguém que não fosse da parte da comissão ou do elenco podia entrar na concentração e apenas familiares podiam fazer visitas, mas sempre na parte dos campos.
Com todo o clima tranquilo, os portões da Granja sempre eram fechados por volta das 20h e o condomínio que abriga as instalações sofreu bem menos com a intensa movimentação.
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