Rabiot culpa critério de técnico por pedir dispensa de suplentes da França
O meio-campista Adrien Rabiot foi chamado pelo técnico Didier Deschamps para compor a lista de suplentes da seleção francesa na Copa do Mundo de 2018. Não gostou e pediu para ficar de fora da relação, abrindo mão de qualquer chance de ir ao Mundial na Rússia.
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Só que Rabiot não gostou das críticas que recebeu por sua posição. Por isso, publicou nesta sexta-feira nas redes sociais uma resposta aos comentários recebidos.
Em seu texto, o meio-campista do Paris Saint-Germain reclamou dos critérios de Didier Deschamps. Segundo ele, o desempenho em seu clube foi deixado de lado na hora de definir quem iria à Copa do Mundo de 2018.
“Desde minha primeira convocação para a seleção principal, ainda como reserva, em maio de 2016, joguei 88 partidas com minha equipe - o Paris Saint-Germain, um grande clube europeu -, incluindo 13 na Liga dos Campeões da Europa, marcando nove gols e conquistando sete títulos”, escreveu. “Se eu decidir ficar de fora da lista de suplentes, é porque considero que a escolha do treinador não faz qualquer sentido. Por todos estes anos, a mensagem tem sido clara: é a performance em clubes que abre portas para a seleção da França”, completou.
Ainda em seu texto, Rabiot se negou a criticar os demais convocados da França. Além disso, agradeceu ao presidente da Federação Francesa de Futebol, Noël Le Graët, “por ter destacado a exemplar natureza de meu comportamento” desde sua primeira convocação às seleções de base da França, ainda em 2010.
Confira o texto de Adrien Rabiot:
“Suspeitei do impacto que minha decisão teria, mas me recuso a ser caricaturado como um jovem jogador imaturo, incapaz de medir o alcance de suas ações.”
“O futebol é meu trabalho, mas o futebol também é minha paixão. Trabalhei de novo e de novo para chegar ao nível mais alto, e tudo que eu alcancei até aqui foi por meio de trabalho duro.”
“E tenho então um sonho, como qualquer jogador, de jogar por meu país.”
“Vestir a camisa azul, para mim, é uma honra, um orgulho. Vencer com a França, vencer pela França, é uma missão. Desde meus 15 anos, tenho representado a França em todas as seleções de base, esperando por minha convocação para a seleção principal.”
“Além disso, não permito que ninguém fale a respeito de meu relacionamento com a seleção francesa. Desde minha primeira convocação para a seleção principal, ainda como reserva, em maio de 2016, joguei 88 partidas com minha equipe - o Paris Saint-Germain, um grande clube europeu -, incluindo 13 na Liga dos Campeões da Europa, marcando nove gols e conquistando sete títulos.”
“Se eu decidir ficar de fora da lista de suplentes, é porque considero que a escolha do treinador não faz qualquer sentido. Por todos estes anos, a mensagem tem sido clara: é a performance em clubes que abre portas para a seleção da França.”
“Sou um competidor sem temor, mas também sou um homem. Como tal, gostaria de ser assim considerado.”
“Minha abordagem não tem como alvo os jogadores selecionados em meu lugar. E agradeço ao senhor Le Graët, o presidente da Federação, por ter destacado a exemplar natureza de meu comportamento ao longo dos últimos oito anos.”
“Por fim, aceito e vou encarar as consequências de minha escolha com o apoio de minha família.”
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