NBA e Ferguson influenciam trabalho de Osorio no México rumo à Copa
O México foi a quarta seleção a garantir em campo sua vaga na Copa do Mundo. Sobrou nas eliminatórias e se classificou com três rodadas de antecedência. À frente desse time está Juan Carlos Osorio, ex-técnico do São Paulo e também um profissional que carrega até hoje em seu trabalho lições aprendidas na NBA e com Alex Ferguson, a lenda do Manchester United.
Depois de se formar nos Estados Unidos e ampliar seus estudos em Liverpool, Osorio foi contratado para trabalhar como preparador físico do MetroStars, que depois passou a se chamar New York Red Bulls. Nessa época, o colombiano foi convidado a assistir a um treino do Chicago Bulls. E lá ele aprendeu uma lição que usa até hoje.
“Eu vi Michael Jordan e Dennis Rodman treinando e tudo que eles faziam era ligado a situações de jogo. Depois disso, disse a mim mesmo que quando eu fosse treinador até sessões de treinos físicos seriam relacionadas a dinâmicas de jogo”, contou ele ao “The Sun”.
Osorio também se diz muito influenciado por Phil Jackson, o famoso técnico que ganhou seis títulos da NBA pelo Chicago Bulls e outros cinco pelo Los Angeles Lakers. “Tenho uma profunda admiração por ele e por seus times. Aprendi muito com sua experiência e não só sobre esportes, mas sobre a vida ser uma questão de oportunidades”, acrescentou.
É nessa linha de oportunidades, inclusive, que Osorio tem outro pilar como inspiração: Alex Ferguson. A convicção de implementar o rodízio constante de jogadores em seus times é resultado da influência exercida pelos trabalhos de Ferguson e Jackson.
Com o britânico, Osorio pôde até conviver nos tempos em que trabalhava como preparador físico do Manchester City, no início dos anos 2000. Como sua equipe estava na segunda divisão inglesa, o colombiano pediu a Ferguson para acompanhar os treinos do Manchester United sempre que possível. E viu o experiente treinador lhe abrir as portas.
“Ele causou um grande impacto na minha carreira sobre o rodízio e me explicou por que todos os jogadores precisam estar muito envolvidos. É uma forma de fazer todos se sentirem importantes”, argumentou o colombiano.
“Por isso dou oportunidades para todo mundo. Rodízio de jogadores não é um princípio de futebol, mas de vida. Se você quer fazer alguém se sentir importante é preciso dar uma chance.”
Osorio colocará tudo isso em prática em seu maior desafio na carreira a partir do dia 17 de junho, quando o México estreia na Copa justamente contra a atual campeã Alemanha. Na sequência, o México encara Coreia do Sul (dia 23) e Suécia (dia 27).
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