Clubes pedem e governo analisa suspender pagamentos de dívidas por crise
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
O governo federal cogita suspender os pagamentos do Profut dos clubes referentes a dívidas fiscais por conta da crise econômica gerada pelo coronavírus. Dirigentes de times fizeram o pedido à Apfut, órgão governamental regulador do Profut, para que fossem interrompidas as quitações das parcelas por tempo indeterminado. O órgão concordou e encaminhou o pedido ao Ministério da Economia.
A medida seria para minimizar o problema de fluxo de pagamentos dos clubes que estão com receitas comprometidas. As bilheterias já estão comprometidas e a interrupção das competições pode gerar ainda problemas com patrocinadores e televisão.
As parcelas do Profut são referentes a dívidas com a procuradoria federal da fazenda, o Banco Central e o FGTS. Para se ter ideia, o Botafogo, que tem uma das maiores dívidas no Profut, calcula que terá de pagar R$ 7,8 milhões nesse ano em parcelas do programa. Ou seja, a suspensão dos pagamentos seria uma economia pontual de R$ 650 mil por mês.
Se aceita pelo ministério, a suspensão seria por tempo indeterminado até o arrefecimento da crise. Após a solução da pandemia, os pagamentos poderiam voltar a ser feitos. Há ainda uma corrente de clubes que quer pedir a reabertura para adesão do Profut.
Não há nenhuma medida até o momento relacionada aos impostos correntes, isto é, aqueles devidos pelos clubes pela atual atividades econômica. O Ministério da Economia tem adotado redução de alguns impostos na crise.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.