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Dorival vai bem, mas precisa escalar Rodrygo, Endrick e Vini Jr. juntos

Eu estava no velho Wembley, em 1981, quando o Brasil venceu pela primeira vez por lá. Foi 1 a 0, gol de Zico, abrindo uma excursão histórica, que prosseguiria com triunfos categóricos sobre a França, no Par des Princes (3 a 1), e sobre a Alemanha, no Neckarstadion, em Stutgartt (2 a 1).

Ali começava o encantamento mundial com a equipe de Telê, que nem mesmo derrotada pela Itália, na Copa da Espanha, no ano seguinte, deixaria de ser lembrada nos quatro cantos do planeta como uma das mais brilhantes seleções de todos os tempos.

Desta vez, assisti a esse Brasil x Inglaterra pela TV. Longe de mim querer comparar os dois times. Mas nesta nova vitória por 1 a 0, gol desse menino prodígio chamado Endrick, vi novamente um grupo com jogadores de ataque de grande talento.

Casos do moleque do Palmeiras (já vendido ao Real Madrid), de Rodrygo e de Vini Jr. (ainda que esse ainda esteja devendo uma atuação à altura de todo o seu futebol, com a camisa do Brasil). Curiosamente, poderão formar a linha de frente do clube espanhol mais famoso do mundo. E DEVERÃO compor o ataque brasileiro no próximo Mundial.

Por isso, não entendi Dorival não começar com o trio, desde o início. Sim, Rafinha jogou bem. Mas o futuro é de Rodrygo, Endrick e Vini. O resto é o resto.

Como um todo e com ótimas atuações individuais (Paquetá, Bruno Guimarães, Danilo, Beraldo, Andreas Pereira, autor da bola roubada e do passe perfeito para o lance do gol da vitória, etc.) o Brasil de Dorival fez bonito, diante de um adversário inegavelmente poderoso, em seu estádio mais mítico.

Não foi pouco. Ainda mais se comparado ao nada produzido nos tempos de Fernando Diniz.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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