No empate heroico do Corinthians, o melhor da magia do futebol
A magia do futebol é mais forte em jogos como esse empate entre Palmeiras e Corinthians. Um resultado heroico, improvável, quase impossível de se imaginar.
O Palmeiras foi melhor o tempo todo. Endrick voava em todas as partes do campo e abriu o placar, com um chutaço que Cássio não pode desviar.
O segundo gol demorou até a vir, tamanha era a superioridade do Verdão. Mas veio e, quando o Timão parecia morto e enterrado, Yuri Alberto diminuiu.
Mas eram 43 minutos do segundo tempo! O que mais poderia acontecer?
Ainda mais quando, num lançamento longo de Weverton, Roni ia encobrindo Cássio com um balãozinho rumo ao gol.
E o goleiro trocou o gol pela expusão. E o alto, mas desajeitado, zagueiro Gustavo Henrique acabou de luvas, debaixo dos paus e só não foi buscar a bola no fundo da rede na cobrança da falta porque o chute de Piquerez passou rente ao ângulo.
Vieram os acréscimos. Mas o que o Corinthians poderia fazer com um a menos? E, pior, em seguida, ficou com menos dois, pois Yuri Alberto sofreu uma falta na intermediária e teve que sair de maca, preocupando os colegas.
Mas a falta ainda precisava ser cobrada. Mas era de longe, E no gol do Palmeiras estava Weverton, goleiro de seleção brasileira.
O jovem argentino Rodrigo Garro (um dos novos reforços corintianos) ajeitou com carinho. Levou fé. Talvez só ele mesmo acreditasse no que viria a acontecer;
E aconteceu, um golaço espetacular, decretando a igualdade mais impensável diante de tudo que se via no gramado de Barueri.
Pensam quer acabou? Não! o Palmeiras ainda se jogou ao ataque e uma bola desviada por Murilo ia entrando naquele que seria um frango monumental do improvisado arqueiro Gustavo Henrique! Mas atrás dele, em cima da linha, estava Raniele.
E o empate heroico, improvável, impensável, se concretizou.
No Fim de Papo da última sexta-feira, Walter Casagrande lembrou que uma atuação no dérbi pode consagrar ou enterrar a carreira daqueles que o jogam pela primeira vez.
Com o seu golaço de falta, Rodrigo Garro deu o primeiro passo rumo à consagração. Que saiba aproveitar o embalo.
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