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OPINIÃO

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Adversário do Palmeiras tem francês como trunfo e lentidão como fraqueza

Gignac comemora gol marcado com a camisa do Tigres sobre o Ulsan pelo Mundial de Clubes - adi El Assaad - FIFA/FIFA via Getty Images
Gignac comemora gol marcado com a camisa do Tigres sobre o Ulsan pelo Mundial de Clubes Imagem: adi El Assaad - FIFA/FIFA via Getty Images

04/02/2021 12h57

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Pelo que mostrou na vitória por 2 a 1 sobre o Ulsan, da Coreia do Sul, o Tigres vive praticamente do atacante francês Gignac e tem como seu principal ponto fraco a lentidão.

O adversário do Palmeiras na semifinal do Mundial de Clubes do Qatar, no próximo domingo (7), venceu de virada com dois gols do ex-jogador da seleção da França, um deles de pênalti.

O veterano é o típico atacante oportunista. A bola parece teimar em chegar nele dentro da área. O cara sente o cheiro dos espaços. Foi assim que ele marcou um de seus gols, aproveitando a liberdade dada pelo rival.

Mas o ataque mexicano é lento, o que é excelente notícia para os palmeirenses. O time de Abel Ferreira acaba de neutralizar o rápido ataque santista na final da Libertadores. Dessa forma, não deve ter grande dificuldade para marcar o Tigres.

Os mexicanos também são lentos na transição para a defesa. O Ulsan, principalmente no segundo tempo, mostrou que os mexicanos têm muitos problemas com a marcação em seu campo de defesa. A bola costuma ser rifada com chutões.

A partida desta quinta (4), também mostrou que a equipe mexicana deixa muitos espaços na defesa.

A combinação entre falta de compactação e lentidão indica o contra-ataque como um caminho suave para o Palmeiras. A marcação que o alviverde gosta de fazer na intermediária também pode render bons frutos. Porém, é preciso não desgrudar de Gignac.

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