Jô perde R$ 18 milhões por irresponsabilidade
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A Fifa determinou que Jô deve pagar R$ 18 milhões ao Nagoya Grampus, do Japão.
O jogador promete recorrer à Corte Arbitral dos Esportes. Tudo começou em fevereiro. Jô veio ao Brasil fazer tratamento no joelho, desobedecendo ordem do clube.
Em abril, ele voltou, com a mulher, mas sem os filhos. Quando ficou sabendo que o Japão fecharia as fronteiras, por causa do coronavírus, voltou ao Brasil, novamente sem autorização.
O Nagoya oficializou a rescisão de contrato, por abandono de emprego. E exigiu o pagamento de uma multa no valor do salário do jogador, de abril até dezembro, quando terminaria o contrato.
O clube não aceitou que o jogador cumprisse ordens superiores por duas vezes seguidas e foi buscar seus direitos na FIFA.
Jô, de 33 anos, assinou contrato de três anos e meio com o Corinthians. Um prazo enorme, pensando na idade do jogador, um verdadeiro plano de aposentadoria.
Parece lógico que Jô já estava se acertando com o Corinthians antes de deixar o Japão.
É a velha história de jogador não respeitar contrato. "Quando o jogador quer sair, ninguém segura", disse uma vez Ronaldo Fenômeno.
Dessa vez, por enquanto, não deu certo.
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