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OPINIÃO

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Dorival rejeita o pouco talento do elenco e São Paulo perde

Dorival Jr, técnico do São Paulo, em jogo contra o Cruzeiro pelo Brasileirão - Gilson Lobo/AGIF
Dorival Jr, técnico do São Paulo, em jogo contra o Cruzeiro pelo Brasileirão Imagem: Gilson Lobo/AGIF

24/06/2023 23h22Atualizada em 24/06/2023 23h28

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O São Paulo tem um elenco de jogadores esforçados, táticos, guerreiros, seja lá qual for o adjetivo escolhido, mas com poucos talentos. Alisson e Wellington Rato não estão entre os 20 mais talentosos. E jogaram juntos os primeiros 45 minutos contra o Cruzeiro. E Rato ficou ainda mais 24 minutos do segundo tempo.

Dorival queria um meio campo bem povoado, com apenas Calleri na frente. Uma tese que precisava ter sido mudada porque o time começou a perder com três minutos de jogo, com gol contra de cabeça de Rafinha, com Machado, do Cruzeiro, impedido.

Mesmo assim, Dorival manteve o time até o final do primeiro tempo. Com transição lenta, sem apoio de laterais, com Caio Paulista matando contra-ataque e com Rodrigo Nestor chutando a bola com delicadeza.

Luciano entrou no intervalo e Rodriguinho, outro talentoso, aos 39 do segundo tempo. Nem foram tão bem, mas deveriam ter entrado antes. A possibilidade de sair alguma coisa boa seria muito melhor do que com Alisson e Rato, que é um Alisson que sabe cobrar escanteio.

Não se pode culpar apenas Dorival. Juan e David, outros que entraram, pouco fizeram. Rafael Cabral jogou muito bem, mas está na hora de fazer com que a bola chegue até Calleri, que agora virou garçon. Um solitário garçon cercado por adversários.

São Paulo, em resumo, entrou com 4-5-1. Levou um gol. Terminou com 3-1-3-3 e não empatou.