Aguirre, o injustiçado, é bem-vindo pelo trabalho e não pelo brilho
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Diego Aguirre, em entrevista ao guapo Rafael Reis, afirmou que já recebeu convites e que pensa em retornar só Brasil, dois anos após ser demitido do São Paulo.
Uma demissão injusta, principalmente pela forma. Faltavam seis rodadas para o término do Brasileiro e o trabalho foi interrompido. Aguirre deveria continuar até o final e seu trabalho ser analisado já pensando em 2019.
Uma demissão estúpida. A ideia era dar um choque no time, que havia empatado com o Corinthians e caído para quinto lugar. A meta era ficar entre os quatro para chegar à Libertadores.
Andre Jardine foi o escolhido para a missão. Um fracasso total. Mas cinco rodadas finais, conseguiu apenas cinco pontos e manteve o quinto posto. E foi eliminado pelo Talheres.
Diego Aguirre é trabalhador, meticuloso e é bem-vindo ao futebol brasileiro. O país sempre recebeu de braços abertos os imigrantes trabalhadores.
Mas, o que ele poderia acrescentar, além de trabalho honesto?
Nenhum brilho. Nada de Sampaoli style.
Aguirre montou um São Paulo de contra-ataque. Time bem fechado e bola para Rojas e Everton. Foi muito bem no primeiro turno, com liderança e 72% de aproveitamento. No segundo turno, a fórmula degringolou. E ele não teve capacidade de fazer algo de novo. O rendimento caiu para 40% e a queda para o quinto lugar.
Foi uma decepção que levou à injusta demissão e à estúpida opção por Jardine.
O clube que contratar Aguirre terá um trabalhador honesto e dedicado. Se quiser inovação e brilho, ficará decepcionado.
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